Arqueólogos egípcios descobrem tumba de ourives de mais de 3.000 anos

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Khaled Desouki/AFP Photo
Khaled Desouki/AFP Photo

Arqueólogos egípcios descobriram a tumba de um proeminente ourives que viveu há mais de 3.000 anos, estátuas enterradas, múmias e joias na última grande descoberta na cidade de Luxor, próxima ao Nilo.

O ministro de Antiguidades do Egito, Khaled Al-Anani, disse no sábado que a tumba data da 18ª dinastia do Egito, da época do Novo Reino - por volta do século XV antes de Cristo.

"O trabalho ainda não terminou e continuamos trabalhando para encontrar mais objetos e mais tumbas", disse ele à Reuters. 

O local inclui um pátio e um pequeno palco onde está a estátua do ourives Amenemhat e sua mulher e um do seus filhos, assim como duas escavações, disse o ministro, em um comunicado.

No começo deste ano, autoridades anunciaram que descobriram outra tumba do Novo Reino em Luxor, propriedade de um juiz, e arqueólogos suecos descobriram 12 cemitérios antigos próximos à cidade de Aswan, no sul, que datam quase 3.500 anos. 

Relíquias do Antigo Egito atraem turistas, e as autoridades esperam que as novas descobertas sejam capazes de aumentar o fluxo de visitantes.

O turismo no Egito sofre com as repercussões dos protestos de grande adesão contra o ex-presidente Hosni Mubarak, em 2011. Ataques de militantes com bombas também afastam visitantes estrangeiros.

As receitas com turismo no Egito subiram 170 por cento nos primeiros sete meses de 2017, chegando a 3,5 bilhões de dólares, dizem as autoridades, uma notícia bem-vinda para uma economia que se apoia bastante no setor. 

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