Gerente ateu é demitido após se recusar a participar de sessões diárias de oração em empresa nos EUA

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Um funcionário de uma empresa de reparos domésticos de Greensboro (Carolina do Norte, EUA) foi demitido após se recusar a participar das sessões diárias de oração da Aurora Pro Services. O motivo: ele é ateu e não se sentia confortável nos encontros religiosos. A direção achou o comportamento do gerente inaceitável e o mandou embora.

Seu chefe lhe disse que "ele não precisava acreditar em Deus e não precisava gostar das reuniões de oração, mas tinha que participar", antes que o trabalhador fosse demitido no outono de 2020, de acordo com uma queixa apresentada pela Comissão de Igualdade em Oportunidades de Emprego.

O funcionário demitido chegou a participar de algumas sessões, mas o desconforto chegou a um ponto que o levou a comunicar à chefia que não iria mais. O último caítulo dele na empresa foi quando o gerente foi convidado a liderar uma reunião de oração.

O caso chegou à Justiça. A Aurora Pro Services está sendo processada por discriminação religiosa e é acusada de punir os trabalhadores que não quiseram participar das reuniões, que também envolviam leituras da Bíblia, afirmou a comissão nesta semana.

As reuniões passaram a ser obrigatórias em junho de 2020. Havia chamada para identificar os faltosos, contou reportagem do "News Observer".

A demissão do gerente não foi a única do tipo. Uma representante de atendimento ao cliente foi demitida em janeiro de 2021 depois de sentir que as reuniões, que duravam quase uma hora, estavam se tornando "cultos". Ele decidiu parar de participar devido às suas crenças agnósticas, de acordo com o processo.


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