Jornal do governo chinês diz que o coronavírus pode ter sido 'importado da Austrália'

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Agentes recolhem latas de lixo no mercado de Huanan, em Wuhan Agentes recolhem latas de lixo no mercado de Huanan, em Wuhan - Foto: Reuters
Agentes recolhem latas de lixo no mercado de Huanan, em Wuhan Agentes recolhem latas de lixo no mercado de Huanan, em Wuhan - Foto: Reuters

Em mais um capítulo das tensões entre China e Austrália, o "Global Times", jornal controlado pelo governo de Pequim, disse que o coronavírus pode ter sido levado a Wuhan, o epicentro da pandemia de Covid-19, em carnes congeladas que foram importadas do país da Oceania.

De acordo com o jornal, "não se pode descartar" a origem australiana do coronavírus, embora não tenha apresentado qualquer indício disso. Segundo o "Global Times", a carne teria sido vendida no mercado de Huanan, em Wuhan, que, acredita-se, tenha sido o marco zero da pandemia.

As mais recentes tensões entre as duas nações se originaram de um apelo do governo australiano por uma investigação independente sobre como a China lidou com os estágios iniciais da pandemia do coronavírus. A Austrália registrou até agora mais de 27 mil casos de Covid-19, com 908 mortes.

Em resposta, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores postou uma foto fake de "uma criança afegã sendo degolada por um soldado australiano" em um momento em que a Austrália investiga a participação de seus soldados na morte de civis no Afeganistão.

A China também se opõe às declarações públicas do governo australiano sobre a situação de Taiwan, considerada uma província rebelde por Pequim, bem como sobre o histórico de direitos humanos da China em Hong Kong.

Nos últimos meses, a China impôs novas tarifas sobre produtos australianos - incluindo uma tarifa de 200% sobre o vinho - e negou aos navios australianos permissão para descarregar cargas em portos chineses.


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