Presos por 25 anos, dois americanos são libertados após revisão de caso provar inocência

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Foto: Reprodução/Twitter
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Pela primeira vez em mais de 25 anos, tempo em que ficaram presos, Darrell Lee Clark e Cain Joshua Storey estarão em casa no Natal, graças a um podcast sobre crimes que revelou as suas condenações injustas por assassinato e a advogados do Georgia Innocence Project, que ajudam detentos que alegam inocência e solicitam revisão dos seus casos.

Darrell e Cain Joshua saíram da prisão do condado de Floyd (Geórgia, EUA) como homens livres na última quinta-feira (8/12), depois que o Ministério Público do Circuito Judicial de Rome concordou que suas condenações pela morte de um amigo em 1996 deveriam ser anuladas. Eles foram abraçados por amigos e familiares que se reuniram para recebê-los.

"Você nunca pensa que algo assim vai acontecer com você", disse Darrell em um comunicado. "Nunca pensei que passaria mais da metade da minha vida na prisão, especialmente por algo que não fiz. Estou feliz que a verdade finalmente veio à tona depois de 25 anos. Eu muito grato ao Project e ao Proof Podcast pelo que fizeram. Sem eles, eu ainda estaria na prisão", acrescentou.

Os advogados do Georgia Innocence Project disseram que a exoneração da pena de Darrell foi obtida depois que eles apresentaram novas evidências de má conduta policial na investigação da morte de Brian Bowling, de 15 anos, em 1996, contou reportagem da Fox News.

Na noite de 18 de outubro de 1996, Brian estava ao telefone com sua namorada, dizendo a ela que estava fazendo roleta russa com uma arma que Cain Joshua havia trazido.

De acordo com os advogados de Darrell, Christina Cribbs e Meagan Hurley, Brian acidentalmente deu um tiro na cabeça enquanto brincava com a arma. Cain Joshua foi então acusado de homicídio culposo. No entanto, a polícia começou a investigar o caso como homicídio doloso.

A polícia entrevistou uma testemunha que alegou que "os dois homens haviam planejado a morte de Brian meses antes", citando que o jovem de 15 anos sabia muito sobre um roubo que seus amigos cometeram.

Outra testemunha identificou Darrell em uma fila, alegando que o viu correndo pelo quintal após o incidente. Com base nesses dois testemunhos, os homens foram condenados pelo assassinato de Brian.

No ano passado que o caso foi reexaminado por Susan Simpson e Jacinda Davis no seu Proof Podcast.

Na série, os dois apresentadores descobriram que a polícia plantou evidências e coagiu testemunhas antes de prestarem seus depoimentos. A testemunha afirmou a eles nunca ter dito a policiais que havia visto Darrell na cena da morte.

O juiz retornou o caso de Cain Joshua à acusação inicial, que teria pena de dez anos de prisão, cumpridos com acréscimo de 15 anos. Darrell ficou com a ficha totalmente limpa.


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