Facção pode ser responsável pela morte de político na fronteira

  • Redação 94 FM
Facção pode ser responsável pela morte de político na fronteira

Investigações apontaram o PCC (Primeiro Comando da Capital) como responsável pelo assassinato do político Carlos Rubén Sánchez, o ‘Chicaharô’, ocorrida na manhã de ontem (7), em Pedro Juan Caballero, na fronteira do Brasil por meio de Ponta Porã.

Segundo o Midiamax, a morte dele foi associada ao tráfico de drogas, já que ele possuía passagens por envolvimento com esse crime, organização criminosa e ligação com o Jarvis Chimenes Pavão.

Arnaldo Giuzzio, ministro do Interior, disse que o crime seria ligado à máfia na região de fronteira.

Carlos foi morto em casa, por um grupo de aproximadamente dez pessoas fortemente armadas com fuzis, e testemunhas afirmam que foram mais de 500 disparos.

O ministro lembrou que Chicharô era conhecido pela ligação com o narcotráfico e que respondia a processos pelo crime, tanto no Paraguai quando no Brasil.

Além disso, conforme o site, era acusado de financiar políticos de sua área de influência para conquistarem o poder na região de Amambay.

O ministro afirmou ainda que não vê outra ligação que não com o tráfico, na execução. Um carro em chamas foi encontrado no território paraguaio momentos após o crime e há relato de que o grupo usou vários veículos.

Atentado e morte

Carlos sofreu uma tentativa de homicídio em dezembro de 2019, quando teve o carro atingido por pelo menos 17 tiros. Apesar da blindagem do veículo, o político sofreu pequenos ferimentos no antebraço esquerdo por conta dos estilhaços do vidro. Segundo a Polícia Nacional do Paraguai, os tiros eram de fuzis 7.62, pistola nove milímetros e escopetas de calibre 12.

Já em novembro de 2020, o advogado de Chicharô, Diego Rotela, foi executado, em Capitán Bado, quando saía da casa da namorada. Pistoleiros que estavam em uma motocicleta abordaram a vítima e a assassinaram a tiros.

Ameaça de morte

Em 2016, o político foi preso durante cumprimento de mandado, em razão da ameaça feita com armas de fogo contra o prefeito de Coronel Sapucaia, Rudi Paetzold. Suplente de deputado federal no país vizinho na época, Chicharô foi preso enquanto visitava Jarvis Chimenes Pavão.


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