Operação prende grupo que pode estar envolvido em assassinato de jornalista na fronteira

  • Redação 94 FM
Várias armas foram apreendidas com o grupo - Foto:  Reprodução/Rádio Império
Várias armas foram apreendidas com o grupo - Foto: Reprodução/Rádio Império

Operação realizada na madrugada deste sábado (22) em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, prendeu 10 pessoas e apreendeu várias armas, munições, telefones celulares e cinco veículos, dentre eles um Jeep Renegade, que pode ter sido utilizado no assassinato do jornalista Léo Veras, morto a tiros no dia 12 de fevereiro, na fronteira.

A operação chamada de Alba foi comandada pelo promotor de justiça Marcelo Pecci e contou com a participação do Departamento Contra o Crime Organizado e Investigação de Homicídio do Paraguai.

Os 10 presos estão sob custódia da Polícia do estado de Amambay e podem estar envolvidos na morte do jornalista. A operação foi realizada em cumprimento a mandado judicial do juiz criminal Humberto Otazú, com o objetivo de encontrar os responsáveis pelo assassinato de Léo Veras.

O jornalista era brasileiro, tinha cidadania paraguaia e vivia em Pedro Juan com a família. Ele jantava quando pistoleiros chegaram na casa dele e efetuaram vários tiros.

Ao jornal paraguaio ABC Color, o promotor Frederico Delfino disse que os celulares apreendidos serão periciados e que as investigações continuarão para esclarecer sobre o caso do jornalista e de outros crimes atribuídos a grupos ligados ao narcotráfico.

Entre os presos estão paraguaios, brasileiros e bolivianos.

Renegade pode ter sido utilizado no dia da morte do jornalista
Renegade pode ter sido utilizado no dia da morte do jornalista

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