Polícia desfaz versão de roleta russa e diz que mulher matou namorado

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Klézio posa para foto em momento de lazer (Foto: reprodução/Facebook)
Klézio posa para foto em momento de lazer (Foto: reprodução/Facebook)

Investigação da Polícia Civil desmontou a versão de roleta-russa e indiciou Arlene Muniz Elias, 29 anos, por homicídio qualificado. Ela é acusada ter matado o namorado Klézio Ravel Paiva Fuzeta, 39 anos, com tiro na cabeça, na manhã do dia 24 de setembro, na rua do Arquipélago, no bairro Coophavilla 2, em Campo Grande. Arlene está presa desde o dia do crime no Presídio Feminino Irma Irmã Zorzi.

Segundo o delegado Edmílson Holler, da 6ª Delegacia de Polícia, em depoimento Arlene manteve a versão de roleta-russa e afirmou que o namorado cometeu suicídio, no entanto, o laudo pericial constatou que havia fragmentos de chumbo compatíveis com disparo de arma de fogo na mão dela e não na dele. “Ela tinha muito ciúmes dele”, diz a autoridade policial.

Conforme as investigações, Arlene mantinha relacionamento amoroso com a vítima há alguns meses. No dia do crime, os dois discutiram em uma tabacaria, na Rua Brilhante. A discussão foi presenciada por diversas pessoas, que estavam no local, inclusive por seguranças que impediram a acusada de retornar ao local.

Sob efeito de álcool e descontrolada, a mulher foi até a residência do namorado e o esperou chegar e usando um revólver calibre 22, que pertencia a Klézio, teria disparado contra a vítima. Em seguida, a mulher tentou simular a ocorrência de suicídio, conforme a denúncia do Ministério Público. “A denunciada colocou a arma próxima das mãos da vítima, que foi encontrada deitada sobre a cama”.

Ainda de acordo com a denúncia ficou comprovado que a Arlene agiu por motivo torpe, pois não aceitava o fim de relacionamento e, atirou no momento em que Klézio não esperava. A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público e a primeira audiência sobre o caso está marcada para o dia 21 de novembro deste ano. A vítima deixou uma filha que vivia com ele, de 11 anos.

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