Policial preso em Dourados por violência doméstica é afastado pela corregedoria

Além do afastamento compulsório, corregedora-geral da Polícia Civil determinou recolhimento da arma, carteira funcional e demais pertences do patrimônio público destinados ao investigador

Imagem ilustrativa (Foto: Reprodução)
Imagem ilustrativa (Foto: Reprodução)

A Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul afastou compulsoriamente um investigador que está preso em Dourados por violência doméstica. Lotado em Costa Rica, o policial foi alvo de manado de prisão preventiva expedido pela Justiça em ação de medidas protetivas da Lei Maria da Penha, conforme portaria publicada na edição desta terça-feira (31) do Diário Oficial do Estado. 

Assinada por Rosely Aparecida Molina, corregedora-geral da corporação, a publicação determina que o investigador seja afastado compulsoriamente de suas funções “pelo prazo em que perdurar a prisão cautelar imposta pela justiça, com fundamento nos artigos 177 e 178 da Lei Complementar nº 114 de 19 de dezembro de 2005”.

O mesmo documento aponta que deverão ser recolhidas arma, carteira funcional e demais pertences do patrimônio público destinado ao referido servidor. Além disso, foi estabelecida a suspensão de suas senhas e login de acesso aos bancos de dados da instituição policial, suspensão de férias e avaliação para fins de promoção, caso tais medidas ainda não tenham sido adotadas, informando ao RH/SEJUSP/MS para fins pertinentes.

A corregedora-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul justifica essas medidas “considerando que a juíza de Direito da II Região – Dourados e Itaporã decretou a prisão preventiva, expedindo-se mandado de prisão, que foi devidamente cumprido, estando o servidor custodiado junto à 1ª Delegacia de Polícia de Dourados/MS”.

Além disso, considerou “a gravidade dos fatos imputados ao servidor, que será objeto de ação disciplinar neste órgão (Sindicância Administrativa) e, para fins de registros e cumprimento do afastamento provisório decretado pela justiça”.

Comentários
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  • Roberto Nogueira

    Roberto Nogueira

    Imagine se a justiça fosse imparcial... Não sou contra esta decisão da corregedoria, apenas digo, os ricos e poderosos, acabam com o Pais... e a justiça continua inerte... juíz se cometer barbárie e ou vender sentença, são ''castigados'' com aposentadoria compulsória... Políticos que afundam o país, tbm são ''castigados'' com fotro privilegiado.. País comandados pir grandes e poderosos FDP.