Servidor público é preso com mais de 300 quilos de maconha em carro oficial da Sesai

O entorpecente estava escondido em isopores na carroceria do veículo oficial e cobertos por uma lona.

  • Karol Chicoski e Sidnei Bronka
O homem foi preso em Campo Grande, mas atendia a saúde indígena na região de Dourados -  Foto: Deco/Polícia Civil
O homem foi preso em Campo Grande, mas atendia a saúde indígena na região de Dourados - Foto: Deco/Polícia Civil

A Polícia Civil, através da Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado (Deco), prendeu, na noite de ontem (26), um servidor público federal, de 54 anos, com aproximadamente 300 quilos de maconha. A droga estava em uma caminhonete da Secretaria Especial de Saúde Indígena, órgão que o acusado trabalha há 30 anos. O nome dele não foi divulgado na ocorrência.

O entorpecente estava escondido em isopores na carroceria do veículo oficial e cobertos por uma lona.

De acordo com a polícia, o servidor público federal tinha como rotina a designação para atendimento de saúde das comunidades indígenas da região de Dourados. E, ‘há algum tempo’, segundo a ocorrência, ele se deslocava com o veículo oficial até a fronteira, localizada entre Ponta Porã e Pedro Juan Cabalero (PY), onde carregava o entorpecente e imediatamente encaminhada a droga até Campo Grande.

Depois de descarregar a droga na Capital, retornava para Dourados, retomando seus afazeres, sem chamar a atenção.

Segundo a polícia, o servidor público federal praticava o crime aproveitando-se da facilidade de trafegar pelas rodovias sem abordagens ou mesmo chamar atenção por estar utilizando se de veículo oficial e caracterizado.

A abordagem foi feita equipe policial da Deco nas proximidades de Anhandui, em Campo Grande.

Com a prisão, o caso agora será investigado pela Polícia Federal.

Droga apreendida em carro oficial da saúde indígena - Foto: Deco/Polícia Civil
Droga apreendida em carro oficial da saúde indígena - Foto: Deco/Polícia Civil
Comentários
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  • Rogerio

    Rogerio

    Põe a foto e o nome dele

  • Fernando

    Fernando

    Com certeza tem muitos outros servidores que fazem isso, é comum cruzar com ambulâncias vindo de Ponta Porã; com certeza não são pessoas em tratamento que são levadas.