Contando “Minha escolinha” nos anos 1960

  • Mazé Torquato Chotil
Contando “Minha escolinha” nos anos 1960

Uma amiga escritora me pediu, semana passada, para participar de uma antologia infanto-juvenil “Com os pés no chão”, para a qual deveria escrever algo que acontecesse no mundo rural. Conhecendo “Lembranças do sítio”, pensou em mim quando o projeto apareceu.

Escrevi, então, dois textos, contos, “fincados” na nossa terrinha. Somente um será publicado, mas como não consegui me decidir qual enviar, mandei os dois. O comitê editorial fará a escolha. O primeiro tem a visão de um adulto falando da realidade da criança, na nossa Colônia dos anos 60.

O segundo mostra o mundo visto por uma das cinco crianças. Juntas, todos os dias elas fazem o caminho de ida e volta, a pé, para a escolinha, um quilômetro para ir e o mesmo tanto para voltar.

A escolinha é de madeira, tem uns 10 alunos de diferentes níveis. A cartilha “Caminho suave” é o livro onde aos poucos vão juntando consoantes e vogais e formando palavras para descrever o mundo.  “B” com “a”, “ba”; “l” e “a”, “la” e tudo junto, “bala”! Percebe maravilhado Carlinhos.

O personagem Carlinhos descreve num momento: “A escolinha é pequena, tem somente uma peça e a varanda na frente. Tem carteiras que o seu Pedro, pai de Joana, fez. Ele era marceneiro no interior de São Paulo, mas quis ser agricultor. Veio, então, com a mulher e os filhos pequenos, ‘pegar’ terra na colônia para formar sítio”.

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Assim que for publicado, informarei.

Bom final de semana!


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