Festival de cinema Brasileiro da Jangada no Sul de Paris

Desde terça, a associação Jangada realiza seu 18° Festival de cinema brasilerio de Paris “Festival du cinéma brésilien de Paris” no cinema Arlequin, no Sul da cidade. São oito dias de mostra, 15 filmes e 5 documentários para o prazer de brasileiros que aqui vivem e de franceses interessados na cultura brasileira.

A diretora do festival, Katia Adler, apresenta neste 18° Festival temas sociais fortes como o futuro da juventude, as violências domésticas, a importância da arte, entre outras questões. Realizadores, atores e produtores costumam estar presentes para apresentar suas obras e debater com o público. Glória Pires e o realizador Roberto Berliner estiveram presentes na terça, abertura do festival, para falar do filme “Nise, o coração da loucura” sobre Nise Silveira a médica que revolucionou a psiquiatria.

Oito filmes competem o Prêmio do público. Os outros são apresentados fora de competição, assim que os documentários. O último fime de Eduardo Coutinho, “Últimas conversas”, participa da Homenagem que a diretora do Festival quis fazer ao realizador Eduardo Coutinho, morto em 2014. Coutinho é o realizador de filmes importantes, entre eles « Cabra marcado para morrer » sobre o líder camponês João Pedro Teixeira, de 1964 e “O homem que comprou o mundo, de 1968. Especialista em documentários o realizador trabalhou também para o “Globo Reporter”, entre 1975-e 1984. Pelo conjunto de sua obra ele ganhou, em 2007, o prêmio Kikito de Cristal.

Na próxima terça, final do Festival, é o realizador Sérgio Machado que apresenterá “Tudo que aprendemos juntos” que em francês leva o nome de “Professor de violino”, “Professeur de violon” que deve ser apresentado na rede de cinemas franceses em seguida. Confira na página http://festivaldecinemabresilienparis.com/2016/

Bom final de semana!