Livros e escrita

  • Mazé Torquato Chotil
Livros e escrita

Acabei de traduzir minha obra l’Exil ouvrier que em português acho que manterei Exílio de trabalhadores[1]”, se o editor que, espero, me dará uma resposta positiva em breve, não colocar oposição. Nele trato o último exílio durante a ditadura de 1964-1985 de uma forma a conhecer o que aconteceu com eles durante o tempo em que foram obrigados a ficar longe da pátria, menos o que eles foram politicamente. E se tudo der certo, posso apresentá-lo em Dourados em maio do ano que vem.

Dois dos trabalhadores de minha mostra moraram na região de Dourados. Agora, estou pensando em escrever uma biografia, o que nunca fiz. Ou fazer uma tradução. Alguns anos atrás pensei em traduzir o livro de Charles Juliet que muito me comoveu Lambeaux que traduziria por “Farrapos” onde ele procura se estruturar, se conhecer como pessoa, e na busca de sua origem, se depara com a de sua história e a de sua genitora, que ele não conheceu, pois desde o seu nascimento foi morar com outra família. Mãe que morreu após um período de depressão, nos seus 38 anos, durante a Segunda Guerra, em 1942. Ele começa com Teus olhos imensos. Teu olhar terno e paciente onde queima este fogo que te consome. Onde sem se cansar, a noite contundi a luz. Na lareira, o fogo.... Comovente.

Tenho um saco de idéia, porém pouco tempo... Devo mesmo, antes, acabar a história policial que comecei. Ela tem início em Ponta Porã, passa por Dourados, continua em São Paulo e “termina” em Paris. É uma história que envolve o tráfico de quadros de pintores conhecidos, a ação da Polícia Federal e a Interpol cuja sede é em Lyon, cidade francesa. Ficou curioso? Espero. Depois falo mais.

Boa semana

Mazé

[1] Meus livros “Lembranças do sítio” e “Minha aventura na colonização do Oeste” estão disponíveis na Livraria Canto das Letras

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