Livros para todos

  • Mazé Torquato Chotil
Livros para todos

Nestes últimos dias li na revista do sindicato da edição francês,Livres Hebdo, que em Shangai, China, mais de 200 cabines de telefone que não eram mais usadas depois do advento dos celulares foram transformadas em bibliotecas. Bibliotecas municipais onde cada um pode emprestar livros com o cartão da biblioteca e suas impressões digitais.

Pesquisando, vi também que uma experiência semelhante aconteceu nos Estados Unidos, não em cabine telefônica, mas em pontos de ônibus, ideia do artista americano John Locke desejando que os americanos possam ler mais.


Não sei quem lê mais, se os americanos ou os franceses. Mas aqui na França tem muitos leitores de e-book, mas também de livro papel. É preciso dizer que as redes de bibliotecas são importantes por aqui, sem falar que a tradição de livro de bolso, mais barato que as edições tradicionais, permitem a muitos comprar livros. Em seguida, a gente vê em qualquer feira de antiguidade, livros de segunda mão. Em lavanderia, consultório de médico, de dentista, tem sempre um livro por perto.

Nestes últimos tempos, tem se desenvolvido lugares, nas ruas, em locais públicos, igrejas, bares... espaços de troca para livros. Você vem, coloca livros que já leu e não quer guardar, deposita, pega um outro que ainda não leu... muito bom.


Esta é uma biblioteca de rua da cidade vizinha de Paris, Montreuil.

E se a gente copiasse a ideia?

Bom final de semana!



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