Museus digitais

Com o advento do mundo digital, cada vez mais os museus apresentam suas coleções nos seus sites na internet. São pelo menos 22% deles que propõem a integralidade de suas obras, segundo um estudo realizado por Axiell et Museum and the Web, aqui na França.

Um número em desenvolvimento, mas que diz que 66% dessas casas de cultura disponibilizam um número limitado de recursos, enquanto que os 14% restantes não possuem serviços multimídia nas plataformas.

A questão agora é saber qual é o impacto deste feito nas suas estratégias de arquivo, como essa digitalização pode servir aos seus alvos, como tirar vantagem e influenciar o público de forma a ter retorno dos objetivos que possuem? Como aumentar a frequentação, vender produtos derivados - e até por correspondência!?

Ir no museu ver os quadros ou vê-los pela internet? Pela web, é uma oportunidade de melhorar a experiência e a acessibilidade aos frequentadores, mas também dos pesquisadores, educadores... Uma possibilidade de organizar sua vinda ao museu, decidir do que ver ou não.

O Louvre que já propunha visitas virtuais através de CD-ROM, dedes 1990, agora tem toda sua coleção à disposição dos interessados. Ele, como o museu de Versalhes, dois grandes franceses, apresentaram cedo seus acervos digitalizados com a intenção de realizar sua missão de mediador cultural. Não são os único, grandes museus do mundo o fazem, como - vi a citação, não fui ver - o MoMa e a Cidade proibida de Pequim.

A digitalização representa uma nova solução de inventário e conservação de certas obras preciosas. Antigas, peças arqueológicas e tesouros que eram quase impossíveis mostrar, podem ser vistos por este meio. Estes espaços são novas salas de museu, acessível à distância.

Por outro lado, possibilita outros tipos de pesquisas: por nome, conteúdo, tema... Por exemplo, digitei "Brésil" e encontrei esta tela "La demeure d'un labrador au Brésil", ou seja a casa de um lavrador no Brasil, de Frans Post, pintado por volta de 1655.

Bom final de semana!