Preço dos combustíveis não para de subir pelo país

  • Bom Dia Brasil
Preço dos combustíveis não para de subir pelo país

A Agência Nacional do Petróleo divulgou um levantamento que mostra que o preço dos combustíveis vem subindo há quatro semanas seguidas. O valor médio, nas bombas, já é o mais alto do ano.

E o que é pior: janeiro deve chegar com mais um reajuste. Segundo os especialistas, agora é o mercado internacional que força um aumento global de preços.

De norte a sul do país a choradeira é geral. Em outubro veio a primeira esperança em 7 anos. A Petrobras anunciou redução nos preços da gasolina e do diesel nas refinarias.   


Em novembro, de novo. E no caso do diesel, a redução não foi pequena, não. Mas nada – ou quase nada – aconteceu na bomba, até que... no início de dezembro, aumento.

Aí, todo mundo percebeu rapidinho na hora de encher o tanque.E a tendência de alta se manteve nas últimas quatro semanas.

É o que mostra o levantamento da Agência Nacional do Petróleo, feito em todo o país. Nesse período, o litro da gasolina subiu, em média, quase 10 centavos. E atingiu o valor médio mais alto do ano.

A variação do diesel foi menor: 4 centavos mais caro, em média. Os preços dos combustíveis dependem de vários fatores: os custos de refino e transporte, os impostos – que são muitos; o câmbio; no caso da gasolina, o preço do etanol.

Agora quem determina mesmo o que mais pesa é o mercado internacional, que regula o preço do petróleo.

E, aí, a notícia não é muito boa, não: depois de atingir o nível de preço mais baixo em janeiro deste ano, o petróleo começou a reagir.

E, agora, os maiores produtores do mundo decidiram reduzir a produção a partir do dia 1º de janeiro, para forçar um aumento global de preços.

Como a Petrobras se comprometeu recentemente a seguir preços de mercado... 

“Acho que a gente pode ter um aumento no fim do ano, mas provavelmente virá em janeiro.  Por quê? Porque o preço do barril continua aumentando e o câmbio não está cedendo desde as eleições do presidente Trump nos Estados Unidos”, avaliou o economista Adriano Pires.

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