Acusada de mandar matar marido em Dourados tem habeas corpus negado

O processo sobre a tentativa de homicídio, que tem sete réus, foi colocado em sigilo pela Justiça de Dourados

Empresário sofreu atentado em Dourados e esposa teria sido mandante (Foto: Adilson Domingos/Arquivo)
Empresário sofreu atentado em Dourados e esposa teria sido mandante (Foto: Adilson Domingos/Arquivo)

A desembargadora Elizabete Anache negou novo pedido de liberdade feito pela defesa de Valdirene Fiorentino da Silva, de 35 anos, presa desde 13 de fevereiro acusada de mandar matar o próprio marido, José Pereira Barreto, de 38 anos, alvo de um atentado a tiros naquela tarde em Dourados. O processo sobre a tentativa de homicídio, que tem sete réus, foi colocado em sigilo pela Justiça de Dourados. 

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A relatora de habeas corpus impetrado junto à 1ª Câmara Criminal do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) manteve decisão expedida em 22 de fevereiro pelo juiz Eguiliell Ricardo da Silva, da 3ª Vara Criminal de Dourados, que havia negado outro pedido de liberdade provisória “para garantia da ordem pública”. (clique aqui para ler mais)

Porém, essa mais recente decisão judicial da Corte estadual negou apenas o pedido de liminar, que traria efeito imediato e provisório. O mérito do recurso, que ainda poderá resultar na libertação de Valdirene, precisará passar por votação do colegiado, ou seja, dos demais desembargadores da 1ª Câmara Criminal.

Esposa da vítima do atentato, Valdirene é acusada de ser mandante do crime (Foto: Sidnei Bronka/Arquivo)
Esposa da vítima do atentato, Valdirene é acusada de ser mandante do crime (Foto: Sidnei Bronka/Arquivo)

No recurso anterior, que tramitou na 1ª instância, a defesa de Valdirene alegou à Justiça que ela agiu em legítima defesa indireta, por ser vítima de relacionamento abusivo há 17 anos com o marido José Pereira Barreto. Além de argumentar ter ajudado na elucidação do crime, apontando os demais envolvidos, mencionou não possuir antecedentes criminais, deter emprego lícito e residência fixa, e possuir três filhos, de 10, 12 e 16 anos.

Naquela oportunidade, porém, o magistrado local afirmou que “a manutenção da custódia cautelar da requerente é necessária para garantia da ordem pública em razão da gravidade concreta, tendo em vista que, em tese, a ré teria planejado a morte de seu marido, que somente não se consumou por circunstâncias alheias à sua vontade, e ainda, a tentativa de homicídio teria ocorrido em via pública, e em horário de intenso movimento, colocando em perigo a vida de outras pessoas que passavam pelo local”.

*Matéria editada às 20h para acréscimo de informações.


Comentários
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  • Ingrid

    Ingrid

    Sem falar que forjou seu desaparecimento e brotou do chão quando o marido sofreu o atentado, mal sabia ela que sua balela não foi nem levada a sério... trouxa!