Alerta por onda de calor atinge nível máximo em Dourados e região

Inmet cita "grande probabilidade de ocorrência de grandes danos e acidentes, com riscos para a integridade física ou mesmo à vida humana"

Dourados já registrou sensação térmica de 38.3°C na região oeste nesta quarta-feira (Foto: Edemir Rodrigues/Arquivo/Governo MS)
Dourados já registrou sensação térmica de 38.3°C na região oeste nesta quarta-feira (Foto: Edemir Rodrigues/Arquivo/Governo MS)

O alerta de onda de calor emitido pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) para todo Mato Grosso do Sul atingiu o nível máximo e o grau de severidade agora é de grande perigo. Iniciado às 11h de segunda-feira (18) e com fim previsto para 18h de domingo (24), esse aviso meteorológico abrange outros estados brasileiros e aponta haver risco à saúde.

Conforme o Inmet, o grau de severidade de Grande Perigo indica fenômenos meteorológicos de intensidade excepcional, com “grande probabilidade de ocorrência de grandes danos e acidentes, com riscos para a integridade física ou mesmo à vida humana”.

“Mantenha-se informado sobre as condições meteorológicas previstas e os possíveis riscos. Siga as instruções e conselhos das autoridades em todas as circunstâncias e prepare-se para medidas de emergência”, pontua.

Em Dourados, o Guia Clima da Embrapa Agropecuária Oeste já registrou nesta quarta-feira (20) sensação térmica de 37.2°C na estação agrometeorológica da sede, região sul da cidade, e de 38.3°C nos equipamentos da Fazenda Experimental da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), oeste.

Com base no nível de risco à saúde humana avaliado com base no critério da NOAA (National Weather Service Office) dos Estados Unidos, emitiu alerta de muita atenção, considerando que “o calor excessivo, além de provocar desconforto térmico, pode afetar o desempenho e a saúde das pessoas”. A partir de 41,1ºC a 54ºC, o alerta previsto é de Perigo.

O Climatempo divulgou recomendações, uma vez que “temperaturas extremamente altas logo confrontam a regulação térmica do organismo humano com seus limites”. “Além disso, idosos costumam beber menos. Como resultado, o corpo não consegue produzir suor suficiente, o que impede que se resfrie por conta própria. Em muitos casos, é recomendado e mais seguro chamar um médico”, detalha.

“A melhor forma de evitar a insolação ou o golpe de calor é óbvia: não pegar sol demais, proteger a cabeça com um chapéu claro, pois cores claras refletem calor, evitar a exposição ao calor extremo e beber bastante água. Como regra geral: um adulto precisa de pelo menos meio litro de água adicional em dias quentes”, finaliza.

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