Apartamentos do Ildefonso Pedroso apresentam problemas após dois meses da entrega das chaves

Moradores relataram problemas com infiltração, rachaduras nas paredes, pintura mal feita, problemas nos pisos e principalmente a falta de acessibilidade para os deficientes físicos.

  • Karol Chicoski
A construtora responsável pela obra já foi acionada, mas não está resolvendo os problemas (Foto: Assecom)
A construtora responsável pela obra já foi acionada, mas não está resolvendo os problemas (Foto: Assecom)

Não completou nem dois meses que os 512 contemplados para morar no Residencial Ildefonso Pedroso receberam as chaves e já estão enfrentando diversos problemas. 

Em contato com a reportagem da 94FM, moradores relataram problemas com infiltração, rachaduras nas paredes, pintura mal feita, problemas nos pisos e principalmente a falta de acessibilidade para os deficientes físicos.

Luciano Rocha, um dos contemplados, relatou dificuldades para se locomover em cadeira de rodas pelo residencial. De acordo com ele, a rampa de acesso fica longe e a porta do apartamento também não é adequada, já que tem degrau e dificulta quem é cadeirante. “Tem que fazer manobra, ficar girando a cadeira para poder entrar em casa.Está complicado. Muitas pessoas com deficiência estão passando por isso”, explicou Rocha.  

Luciano Rocha comentou sobre a dificuldade em entrar no apartamento com cadeiras de rodas
Luciano Rocha comentou sobre a dificuldade em entrar no apartamento com cadeiras de rodas

Outra reclamação dos moradores é sobre a garagem que foi feita ao contrário e a calçada na própria casa foi feita de frente para a porta da vizinha. 

A reportagem foi informada que a construtora responsável pela obra já foi acionada, mas não está resolvendo os problemas.

Demora na entrega das chaves

Os contemplados para morar no Residencial Ildefonso Pedroso, que haviam sido sorteados no ano de 2016, receberam as chaves apenas no dia 23 de abril de 2018.

Saiba mais:
Após cobrança de Marçal, moradores do Ildefonso Pedroso recebem as chaves no dia 23

Os contemplados, que realizaram a assinatura nesse dia, agradeceram Marçal Filho (PSDB) pela luta, já que foi com a insistência do vereador, desde o fim do ano de 2017, com campanha na Câmara Municipal, cobrando a prefeitura, que as 512 famílias, enfim realizaram o sonho tão esperado de ter a casa própria.




Comentários
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  • Rafaela verao

    Rafaela verao

    Sou moradora ....prescisamos mais de atencao ...nos condonios ...ferificar as etruturas ....de obras mal feitas ....entre em contato com nosco ...obrigado ...

  • Henrique

    Henrique

    Vanessa, a questão da acessibilidade é uma norma que tem que ser cumprida pela construtora. O morador não tem obrigação de fiscalizar e nem cobrar nada. Isso é pura incompetência mesmo. Nada mais.

  • Vanessa

    Vanessa

    Adailton, a empresa q fez os residenciais Roma foi a engepar, a mesma q construiu vila Toscana, residencial Arezzo e outros projetos particulares. Já a empresa q construiu o Ildefonso foi a coplan.

  • Vanessa

    Vanessa

    A questão de rachaduras até entendo a reclamação, agora da acessibilidade eu não entendo pq as pessoas deixaram para se manifestar após mudarem, pois houve a vistoria antes de assinar contrato para que o morador conhecesse o apartamento e relatasse algum problema ou até mesmo desistisse se não fosse do agrado. Muitas pessoas já até venderam seus apartamentos, o problema do nosso país está longe de ser apenas os políticos. Infelizmente.

  • Ivan lopes de almeida

    Ivan lopes de almeida

    Os material usados nestas obras é igual os nossos políticos não vale nada principalmente políticos que falou que nunca mais ia sair candidato perdeu a vergonha e tá aí de novo pra enganar o povo.

  • Adailton

    Adailton

    Eu fico imaginando como será a qualidade da estrutura do Hospital Regional de Dourados, pois a mesma empresa que fez o Idelfonso Pedroso também fez o Residêncial Roma 1, 2 e 3 e dois anos após a entrega dos apartamentos estamos tendo muitos problemas na estrutura, uma porcaria o serviço e o material empregado nessas obras. Um absurdo