Apontado como serial killer e líder de grupo de extermínio é trazido a Dourados

Condenado a quase 30 anos por exploração sexual de menores e tráfico de drogas, Nando também é acusado de participação em ao menos 16 assassinatos na Capital

Nando foi transferido de Campo Grande para Dourados ((Foto: Marcos Ermínio/Campo Grande News)
Nando foi transferido de Campo Grande para Dourados ((Foto: Marcos Ermínio/Campo Grande News)

Preso desde novembro de 2016 acusado de liderar um grupo de extermínio responsável por pelo menos 16 assassinatos em série na Capital de Mato Grosso do Sul, Luiz Alves Martins Filho, conhecido como “Nando”, foi transferido para a PED (Penitenciária Estadual de Dourados).

A transferência foi noticiada pelo jornal Correio do Estado e confirmada pela 94FM. De acordo com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), o serial killer está na ala médica da unidade penal porque precisa de cuidados especiais decorrentes de problemas de saúde. 

Condenado 29 anos, 10 meses e 10 dias de prisão, além de 1 mil dias-multa por tráfico de drogas e favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente, Nando estava no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande). Lá chegou a ter envolvimento em uma briga corporal com outro preso, Rafael Martinelli de Queiroz, de 29 anos, que cumpre pena de 10 anos de reclusão por espancar até a morte o hóspede de um hotel na capital em abril de 2015.

De acordo com a Agepen, Nando está na Penitenciária Estadual de Dourados desde 15 de março de 2018. “Conforme a Diretoria de Operações da Agepen, a transferência se deu por necessidades operacionais”, esclareceu. “Na Penitenciária de Dourados, está alojado na área médica, podendo ter melhor atendimento das suas necessidades de saúde e em uma unidade prisional de segurança máxima, que também aloja presos com seu perfil”, detalhou a Agepen.

Nando é acusado de liderar um grupo de extermínio envolvido em série de execuções e desaparecimentos no Bairro Danúbio Azul, em Campo Grande. Ao menos 16 vítimas já teriam sido confirmadas, conforme reportagens publicadas pela imprensa da capital.

*Matéria editada às 16h55 para acréscimo de informações.


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