Atendimento no Hospital da Vida agora é restrito a casos de urgência e emergência
Atendimentos de baixa à média complexidade passam a ser realizados na UPA 24 Horas e nas Unidades Básicas de Saúde Cachoeirinha, Seleta, Vila Vargas, Maracanã e Parque II
Descrito pela Prefeitura de Dourados como “porta de entrada do SUS (Sistema Único de Saúde)” para pacientes do município e das regiões sul e fronteira, além do país vizinho Paraguai, o Hospital da Vida agora só atende casos de “trauma, urgência e emergência de média à alta complexidade de forma regulada”.
Essa restrição foi determinada pela secretária municipal de Saúde, Berenice de Oliveira Machado Souza, que no Diário Oficial do Município desta terça-feira (3) tornou pública a suspensão por tempo indeterminado da porta de atendimento da área verde da unidade hospitalar a partir do dia 1º de setembro.
Ainda em julho, no dia 22, a administração municipal havia divulgado que a partir de agosto o Hospital da Vida passaria a atender apenas casos de urgência e trauma. “A mudança, segundo a secretária de Saúde Berenice de Oliveira Machado se dá devido à reorganização do fluxo naquela unidade, que passa por obras de reforma e ampliação”, detalhou na ocasião.
Com a suspensão por tempo indeterminado da porta de atendimento da área verde do Hospital da Vida, os atendimentos de baixa à média complexidade passam a ser realizados na UPA 24 Horas (Unidade de Pronto Atendimento) e nas UBS (Unidades Básicas de Saúde) Cachoeirinha, Seleta, Vila Vargas, Maracanã e Parque II, cujo funcionamento foi estendido até às 22 horas.
Além de secretária municipal de Saúde, Berenice acumula a função de interventora da Funsaud (Fundação dos Serviços de Saúde de Dourados), função assumida em 13 de junho, quando a prefeita Délia Razuk (sem partido) ordenou a intervenção por causa de dívidas superiores a R$ 21 milhões da fundação criada em 2014 para administrar a UPA e o Hospital da Vida.