Caminhoneiros de Dourados decidem continuar com greve
“Tem muito detalhe em aberto que precisa esclarecer, por isso, a greve vai continuar”, disse um caminhoneiro de Dourados
O presidente Michel Temer anunciou na noite deste domingo (27) algumas medidas para tentar por fim à greve dos caminhoneiros que dura 7 dias no Brasil. Entre as propostas anunciadas está a redução de R$ 0,46 no preço do óleo diesel por 60 dias e a isenção de pagamento de pedágio para eixos suspensos de caminhões vazios. Porém, os caminhoneiros de Dourados explicaram que só vão aceitar o acordo do governo após as determinações serem publicadas no Diário Oficial da União, e, que ainda, existem muitos detalhes que precisam ser definidos.
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Eles disseram que a proposta da redução de R$ 0,46 é apenas para dois meses, e depois desse período voltaria ao normal, e isso não é viável. “Amanhã ainda vai passar pelo Senado para ver se aprova. Não tem nada definido. Tem outra coisa, e depois de 60 dias, como vai ser?”, disse um dos manifestantes de Dourados.
“Tem muito detalhe em aberto que precisa esclarecer, por isso, a greve vai continuar. Não aceitamos essa migalha do governo”, disse outro caminhoneiro.
PONTOS INTERDITADOS EM DOURADOS
Até agora, Dourados tem oito trechos interditados com a greve dos caminhoneiros. Desde a manhã da última terça-feira (22) os motoristas estão fazendo protesto nas rodovias do município.
Os locais fechados até agora são: MS-162, na saída para Itahum, em frente ao posto da base da Polícia Rodoviária Federal; no trevo antes da PRF, na saída para Campo Grande, na BR-163; no Trevo da Bandeira; na MS-156, no acesso ao Parque Industrial; dois pontos na MS-162; MS-156, em frente a Bunge e no trevo de Fátima do Sul, que dá acesso ao anel viário.