Chuva de 11 minutos ‘abafa’ Dourados

Calorão que deu trégua rápida logo após chuva voltou forte e castiga quem mora ou está de passagem por Dourados

Calorão que deu trégua rápida logo após chuva voltou forte e castiga quem mora ou está de passagem por Dourados (Foto: André Bento/Arquivo)
Calorão que deu trégua rápida logo após chuva voltou forte e castiga quem mora ou está de passagem por Dourados (Foto: André Bento/Arquivo)

Pouco depois de baixar quase 10 graus num intervalo de pouco mais de uma hora, a temperatura voltou a subir em Dourados nesta terça-feira (18). Conforme revelado pela 94FM, a chuva rápida de 1.3 milímetro que durou 11 minutos fez os termômetros que marcavam 34.2ºC às 13h14 despencarem para 24.4ºC às 14h30. Contudo, o calorão voltou e a sensação térmica já beira 35 graus. 

Atualizado com dados da estação agromteorológica em atividade desde 1979 no município, o Boletim Guia Clima, da Embrapa Agropecuária Oeste, revela que hoje a temperatura mínima na cidade foi de 23.0ºC (5h11) e máxima atingiu 34.2ºC (13h14). Com umidade relativa do ar entre 90% (5h14) e 41% (16h04), o dia teve sua mais elevada sensação térmica apurada às 11h45 (37.1ºC).

Logo após a rápida chuva de 1.3 milímetro que durou 11 minutos, o clima melhorou na maior cidade do interior de Mato Grosso do Sul e os termômetros indicavam 24.4ºC às 14h30. Mas o alívio durou pouco e às 16h30 a temperatura voltou para 33.1ºC. Para piorar, o calor aparente alcançou 35.5°C, o que motivou alerta de “muita atenção” por riscos à saúde humana.

Segundo a Embrapa, o calorão apurado nesta tarde é classificado como de “muita atenção” numa escala de riscos à saúde humana. Entre 41,1ºC e 54ºC, a temperatura aparente é classificada como de “perigo” e acima de 54ºC “perigo extremo”.

“O calor excessivo, além de provocar desconforto térmico, pode afetar o desempenho e o comportamento das pessoas, causando mal-estar, inquietações e perda de concentração”, detalha a Embrapa Agropecuária Oeste, que informa medir a sensação térmica pela Temperatura Aparente ou índice de calor “devido ao efeito conjunto de temperaturas altas e da umidade do ar”. “O nível de risco à saúde humana é avaliado com base no critério da NOAA's National Weather Service Office dos Estados Unidos”, pontua.


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