Exclusivo: Vereador acusado de ter passado a mão em colega fala pela primeira vez sobre o caso

De acordo com Maurício Lemes, em relatório final da comissão de ética, Virgínia Magrini assumiu que foi uma brincadeira, mesmo tendo registrado um boletim de ocorrência contra o ve...

  • Karina Veríssimo
Maurício Lemes esteve com o seu pai, Archimedes Ferrinho, para falar sua versão sobre o ocorrido (Jorge Eduardo)
Maurício Lemes esteve com o seu pai, Archimedes Ferrinho, para falar sua versão sobre o ocorrido (Jorge Eduardo)

Após o relatório final da comissão de ética, Maurício Lemes (PSB) decidiu quebrar o silêncio neste sábado (17) e falar sobre a polêmica que o envolveu, quando foi acusado pela colega parlamentar Virgínia Magrini (PP) de ter passado a mão em suas nádegas durante sessão da Câmara no dia 08 de janeiro.

Durante entrevista à reportagem da 94FM, o vereador se demonstrou confiante e afirmou estar com a sensação de consciência tranquila e de dever cumprido, pois esperou a comissão de ética apurar os fatos, para, somente então, se posicionar sobre o ocorrido que manchou sua imagem política e moral diante da sociedade. Evangélico, professor, casado, pai de duas crianças e bem relacionado em Dourados, Maurício Lemes detalhou sua versão.

 “Aprendi de berço que não preciso de grandes manifestações para mostrar a verdade, pois ela sempre aparece. O relatório final da comissão de ética mostrou que não há provas sobre o ocorrido”, disse Lemes. De acordo com o parlamentar, houve um ‘cutucão’ nas costas de Virgínia, o que foi distorcido por ela e divulgado na mídia como assédio sexual por ter passado a mão em seus glúteos.

“Nunca refutei o que fiz, foi um cutucão nas costas, como consta no relatório. E, por causa disso, fui punido pela comissão de ética com a suspensão em meus rendimentos”, declarou ele, contestando publicações que dizem que a punição foi por causa da passada de mão. “O ato foi classificado como conduta inadequada por causa do cutucão, apenas isso”, finalizou.

Com base na apuração final, o que Virgínia Magrini fez questão de divulgar na mídia e na polícia, não foi provado pela comissão. Ainda consta no documento da comissão, que a parlamentar assumiu que foi uma brincadeira.

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