Falta de medicamento na saúde é preocupante, diz Marçal Filho

Pacientes têm recorrido ao gabinete do vereador na tentativa de encontrar alguma solução.

Marçal diz que cobrará da secretaria de saúde regularização de medicamentos (Foto. Eder Gonçalves) ()
Marçal diz que cobrará da secretaria de saúde regularização de medicamentos (Foto. Eder Gonçalves) ()

Pacientes que dependem de alguns medicamentos estão tendo dificuldade de encontrá-los na farmácia municipal de Dourados. Alguns deles que dependem de remédios controlados estão recorrendo à Defensoria Pública para assegurar o direito a remédio gratuito. Aqueles que não podem esperar chegam a desembolsar mais de R$ 100, enquanto outros acabam ficando sem remédio, comprometendo o caso clínico e a saúde.

"Isso é muito preocupante porque esses pacientes, na maioria das vezes, usam medicamentos de forma contínua e o tratamento não pode ser interrompido por questão de orientação médica. É preciso que haja mais rigor no processo de aquisição dos remédios de forma que eles não faltem”, diz o vereador Marçal Filho (PSDB).

Pacientes têm recorrido ao gabinete do vereador na tentativa de encontrar alguma solução. Eles dizem que o problema se arrasta há mais de dois meses e a falta de remédios estaria atingindo a saúde mental (controlados) e aqueles considerados básicos, para dores.

O vereador Marçal apurou na Secretaria de Saúde que pelo menos dois medicamentos da saúde mental, destinados a tratamentos de epilepsia e de convulsão estão em falta e que a entrega deve ser normalizada nos próximos dias. O problema estaria ocorrendo com as empresas fornecedoras dos remédios, que atrasaram o processo de envio à Secretaria de Saúde.

O processo de aquisição de medicamentos depende de licitação pública, processo burocrático e considerado demorado. Por conta disso, segundo Marçal, é preciso que haja um planejamento de forma que esse processo se inicie em tempo suficiente para que a nova remessa de remédios chegue antes de acabarem aqueles disponíveis nas farmácias públicas da prefeitura.

O vereador disse que continuará cobrando a saúde de forma que regularize a aquisição de medicamentos, bem como de insumos para as unidades de saúde, já que profissionais têm reclamado da falta de materiais básicos de trabalho no dia a dia.

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