Figueira da discórdia é incendiada em Dourados

Por volta das 12h desta quinta-feira (22) as chamas tomaram conta do que restou da árvore. A fumaça já atrapalhava o trânsito na Weimar

  • Alexandre Duarte

A polêmica figueira da discórdia, no cruzamento da Av. Weimar Gonçalves Torres com a Toshinobu Katayama, foi incendiada na manhã desta quinta-feira (22). Conforme informações de populares, uma pequena quantidade de fumaça começou a ser notada por volta das 9h da manhã.

Passadas algumas horas, em torno das 12h, a quantidade de fumaça havia aumentando de forma considerável e começou a chamar a atenção de quem passava pelo local. Dependendo da direção do vento, a fumaça também dificultava a visibilidade dos motoristas que cruzava aquele trecho da Weimar Torres.

Segundo o advogado Hermes Moreira Maciel, que representa o proprietário do terreno, o incêndio deve ter origem criminosa. “O proprietário do terreno estava realizando a retirada da árvore de acordo com as normas ambientais. Este incêndio de hoje nos faz pensar que foi criminoso. Alguém fez isso com o intuito de prejudicar o proprietário”, respondeu.

Já os representantes do Imam (Instituto de Meio Ambiente), disseram inicialmente que não é possível determinar quem deu início ao incêndio. Segundo os funcionários do órgão, o Imam fará a avaliação técnica do ocorrido e irá encaminhar o caso para o Ministério Público Estadual, que ficará a cargo da investigação.

O Corpo de Bombeiros foi chamado e chegou ao local por volta das 13h20 e rapidamente conteve as chamas. Conforme as autoridades, uma garrafa pet contendo resquícios de óleo, pode ser sido usada para atear fogo nas raízes.

Relembre o caso

A árvore em questão já foi alvo de polêmica em setembro de 2011, quando um grupo de universitários protestaram contra o corte da figueira. Na ocasião os ativistas subiram em cima da árvore e evitaram que a mesma fosse cortada por completo.

À época, o proprietário do terreno informou que a extração da árvore se justificava em face da construção de um prédio no local, que posteriormente abrigaria uma agência bancária.

Atualmente, segundo o representante, ainda está nos planos o proprietário a construção de um empreendimento imobiliário no terreno.