Funcionários públicos de Dourados se reúnem hoje com vereadores e membros do executivo

Objetivo é para debater projeto de autoria do prefeito que prejudica os servidores readaptados ao retirar direitos adquiridos

  • Alexandre Duarte

Às 15h desta quinta-feira (22), representantes do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Dourados) e de outros sindicatos de funcionários públicos municipais, se reúnem na Câmara Municipal de Dourados com os vereadores e membros do executivo.

O objetivo é discutir alternativas para o projeto de lei de autoria do prefeito Murilo Zauith, que prejudica os servidores readaptados, ao retirar direitos adquiridos e forçar uma aposentadoria precoce e proporcional. A medida deve afetar diretamente cerca de 400 funcionários.

Relembre o caso

Na manhã de terça-feira (20), os professores municipais de Dourados, organizam na Câmara Municipal um protesto pacífico, a fim de reivindicar mudanças no projeto do executivo que altera a Lei Complementar nº 107 de 27 de dezembro de 2006, que versa sobre os direitos do servidor público municipal readaptado.

Segundo o presidente do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Dourados), João Azevedo, o objetivo do prefeito é tirar direitos já adquiridos pelos servidores. “Primeiramente deveria ocorrer um debate aberto entre o executivo e os servidores, para que pudessemos chegar a um consenso. Mas o que o ocorre é diferente, o executivo quer tirar direitos já adquiridos, ao colocar o servidor readaptado em início de carreira, ou seja, perdendo diversas conquistas e sendo forçado a uma aposentadoria proporcional”, complementou.

Ainda segundo Azevedo, antes de propor um projeto nesse âmbito, o prefeito deveria investir na prevenção. “Temos diversos servidores da limpeza, da cozinha, que precisaram ser readaptados em conseqüência das más condições de trabalho. Na maioria dos casos, temos pouca gente para muito trabalho, onde precisamos de cinco, existem apenas dois trabalhando”, reforçou.

O presidente do Simted, disse que a fim de conseguir que os servidores sejam ouvidos, a classe dos professores irá acompanhar toda semana as sessões da Câmara, para pressionar o executivo a alterar o projeto.