Marçal cobra conclusão de escola no Dioclécio Artuzi

Vereador critica a demora de obras e alerta sobre o perigo de estudantes cruzarem diariamente rodovia para estudar em outros bairros.

Vereador acompanha as obras e cobra rigor nas investigações do MPE e término das construções ((Foto: Divulgação))
Vereador acompanha as obras e cobra rigor nas investigações do MPE e término das construções ((Foto: Divulgação))

O vereador Marçal Filho (PSDB) esteve no Conjunto Habitacional Dioclécio Artuzi e constatou a demora da obra da escola estadual orçada em R$ 3,8 milhões. Oito pedreiros trabalham no local e o prédio está com obras atrasadas pela segunda vez. Enquanto isso, alunos têm que estudar em bairros distantes.

O Dioclécio é uma das regiões mais populosas de Dourados e das que mais cresce em moradias populares. Localizada entre a BR-163 e a MS-156, o bairro tornou-se perigoso para crianças e adolescentes que precisam se deslocar para outras regiões, já que é necessário atravessar as rodovias que registram grande tráfego.

"É um risco para os estudantes que diariamente vão para escolas em outros bairros. Imagino o quanto os pais ficam aflitos com isso", disse o vereador. Marçal recebeu reclamações dos moradores do Dioclécio sobre a lentidão das obras.

A escola começou a ser construída no início de 2014 e deveria ter sido entregue naquele ano. A empresa responsável pelas obras teve o contrato encerrado pelo Governo do Estado, responsável pela condução das obras. Os recursos são do Governo Federal.

Em julho de 2016 outra empresa assumiu a construção e deveria ter sido concluída em dezembro do ano passado. As paredes estão levantadas e está em fase de término da laje. Falta muito a ser feito. "Não estão dando a devida importância para a obra. Isso não pode acontecer", criticou Marçal.

Pelo projeto, a escola estadual terá 14 salas de aula, quadra coberta com arquibancada e será destinada ao Ensino Médio. As obras foram iniciadas no mesmo período de outra escola estadual, na Vila Roma, já concluída e que entra em funcionamento dia 13 de fevereiro.

O atraso das obras da escola no Dioclécio Artuzi é acompanhado de perto pelo Ministério Público Estadual (MPE). Na semana retrasada o promotor de justiça Ricardo Rotunno instaurou inquérito para investigar suposto desvio de recursos no valor de R$ 800 mil. Marçal Filho acompanha o caso e cobra rigor na investigação e agilidade nas obras.

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