Marçal cobra mais equipes de trabalho para operação tapa-buracos

Dourados, com 215 mil moradores, deveria ter pelo menos 7 equipes trabalhando nas ruas - isso significa o dobro da atual.

Marçal esteve na Rua Dom João VI, no Monte Líbano; (Foto- Divulgação) ()
Marçal esteve na Rua Dom João VI, no Monte Líbano; (Foto- Divulgação) ()

As frentes de tapa-buracos não têm conseguido vencer a demanda de trabalho em Dourados. Região central e bairros da cidade estão tomados de buracos e a cada chuva se multiplicam. O problema resulta em prejuízos a veículos e atinge diretamente a saúde pública. Motociclistas são as principais vítimas, superlotando hospitais e a UPA (Unidade de Pronto Atendimento).

A reclamação dos moradores é unânime, conforme explica o vereador Marçal Filho (PSDB). "Diariamente tenho sido cobrado e a população tem toda razão. Constatei junto a Secretaria de Infraestrutura que três frentes de trabalho atuam na cidade. Isso é muito pouco. Se continuar dessa forma a atual administração vai passar os quatro anos de mandato sem concluir a operação tapa-buracos", diz o vereador.

A convite dos moradores, Marçal tem visitado os bairros. "Não tem como definir pontos mais ruins na cidade, porque a situação está critica em todos os lugares", declarou o vereador, que nesta quarta-feira (7) percorreu a região do Parque das Nações II, Ouro Verde, Monte Líbano e Aydê Piratininga.

Na Rua Dom João VI, no Monte Líbano, Marçal falou com o morador Nelson Barbosa, dono de borracharia e que tem lucrado com serviço de vulcanização, processo de recuperação do pneu quando sofre dano. O borracheiro, morador há 30 anos no local, relatou que nunca viu a rua tão castigada.

Num comparativo com Campo Grande, com cerca de 863 mil habitantes e 30 frentes de operação tapa-buracos, Dourados, com 215 mil moradores, deveria ter pelo menos 7 equipes trabalhando nas ruas - isso significa o dobro da atual.

A forte chuva que caiu na cidade há três semanas multiplicou os buracos e fez com que as equipes voltassem a concentrar parte dos trabalhos na região central. "Todos sabem que a malha asfáltica de Dourados é antiga, mas é preciso elencar prioridades na atual administração e entre elas, vejo que está a operação tapa-buracos, além  da saúde, outro motivo de muita reclamação da população", disse Marçal Filho.

Há um mês o governador Reinaldo Azambuja firmou compromisso de convênio para destinar R$ 5 milhões para serviço de tapa-buracos em Dourados. O trabalho executado atualmente é realizado com recursos próprios da prefeitura, de R$ 2 milhões. Para Marçal, o convênio com o Governo do Estado deveria ter sido realizado no início do ano, como fez a prefeitura da capital, que garantiu R$ 15 milhões. Caso isso tivesse sido ocorrido, o serviço estaria bastante adiantado em Dourados.

Projeto de engenharia para celebrar o convênio, conforme informações, será enviado ao Governo do Estado ainda esta semana pela prefeitura. O problema é que o trâmite burocrático para liberação de recursos pode levar entre dois a três meses e somente após esse período é que a administração municipal poderá ampliar as frentes de trabalho de tapa-buracos.

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