Marçal Filho cobra solução para escuridão na Guaicurus

Até quando a escuridão tomará conta da via, que continua fazendo vítimas?”, indagou o vereador.

Vereador diz que população não pode ser prejudicada, pois paga para ter iluminação (Foto: Eder Gonçalves) ()
Vereador diz que população não pode ser prejudicada, pois paga para ter iluminação (Foto: Eder Gonçalves) ()
O vereador Marçal Filho (PSDB) volta a cobrar melhoria na iluminação pública em Dourados, principalmente na avenida Guaicurus, de acesso ao aeroporto e Cidade Universitária. “A comunidade conquistou a duplicação da rodovia, mas isso não basta, é preciso que seja feito a manutenção da iluminação. Até quando a escuridão tomará conta da via, que continua fazendo vítimas?”, indagou o vereador.
 
Na semana passada um militar do Exército morreu depois de ficar uma semana internado no hospital. Ele seguia pela Guaicurus quando bateu a moto contra uma rotatória. “Antes, a rodovia provocava morte por ser estreita. Agora, mortes são registradas por falta de iluminação eficiente”, diz o vereador.
 
Sem inauguração, a rodovia Guaicurus, que na verdade é a MS-162, foi entregue à prefeitura de Dourados no ano passado. Como o trecho de 12 km da duplicação está dentro do perímetro urbano da cidade, uma briga judicial se arrasta há quase um ano para chegar a um consenso sobre quem é o “pai” da iluminação – a Prefeitura ou o Governo do Estado. Para Marçal, a população não pode ficar refém de uma briga na Justiça. 
 
Enquanto isso, vários trechos na Guaicurus seguem na escuridão e a população é a única prejudicada. Por dia, milhares de veículos circulam pela MS-162, pois além de dar acesso aos campi da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), também dá acesso aos distritos de Picadinha e Itahum, além de ser a via de acesso ao Exército e aeroporto municipal. 
 
Mas o problema com a iluminação não está restrito apenas a Guaicurus. Nos bairros, moradores temem sair durante a noite, principalmente em regiões mais afastadas do centro. A maioria das lâmpadas empregadas nos postes espalhados pela cidade não são eficientes a ponto de oferecer segurança à população. 
 
Mesmo não tendo a garantia de iluminação eficiente, todos os meses a população paga imposto para ter direito ao serviço nas ruas da cidade. Embutido na conta de energia, os douradenses já pagaram, de janeiro a abril, pouco mais de R$ 5 milhões de taxa de Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip). “Já que é o próprio consumidor que custeia a iluminação, é justo que todos recebam como contrapartida um serviço de qualidade”, diz Marçal, que cobra da prefeitura eficiência na iluminação.
 
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