MS tem 8 prefeituras em consórcio para comprar vacinas e Dourados segue fora

De Mato Grosso do Sul são mencionadas Campo Grande, Ribas do Rio Pardo, Rochedo, Figueirão, Vicentina, Selvíria, Três Lagoas, e Paranaíba

Prefeito de Dourados ainda não aderiu a consórcio de prefeituras para compra de vacinas contra a Covid-19 (Foto: Divulgação/Prefeitura)
Prefeito de Dourados ainda não aderiu a consórcio de prefeituras para compra de vacinas contra a Covid-19 (Foto: Divulgação/Prefeitura)

Mato Grosso do Sul tem oito das 649 prefeituras que integram o consórcio formado por municípios brasileiros para compra de vacinas contra a Covid-19. A informação consta em lista divulgada nesta quarta-feira (3) pela Federação Nacional de Prefeitos e Dourados segue fora.

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Segundo a entidade, as administrações municipais podem aderir sem custo nenhum até sexta-feira (5) e o conglomerado dever ser constituído e instalado até o dia 22 de março para dar “suporte aos municípios caso o Plano Nacional de Imunização (PNI), do governo federal, não consiga suprir a demanda nacional”.

“O consórcio não é para comprar imediatamente, mas para termos segurança jurídica no caso de o PNI não dar conta de suprir toda a população. Nesse caso, os prefeitos já teriam alternativa para isso”, explicou Jonas Donizette, o presidente da FNP.

A intenção é elaborar um modelo de projeto de lei para ser enviado às câmaras municipais para que as cidades participem das compras. “A ideia é que as prefeituras possam comprar as vacinas caso o Plano Nacional de Imunização (PNI), coordenado pelo Ministério da Saúde, não seja capaz de suprir toda a demanda”, informa a federação.

É detalhado ainda que “os recursos para compra de vacinas poderão ser disponibilizados de três formas: por meio dos municípios consorciados, de aporte de recursos federais e de eventuais doações nacionais e internacionais”.

A 94FM teve acesso à lista de prefeituras que manifestaram interesse e de Mato Grosso do Sul são mencionadas Campo Grande, Ribas do Rio Pardo, Rochedo, Figueirão, Vicentina, Selvíria, Três Lagoas, e Paranaíba. (clique e confira)

De acordo com Jonas Donizette, a primeira tentativa será para que os municípios não precisem desembolsar nada para aquisição das vacinas.

“Caso isso ocorra, a ideia é reembolsá-los. Não seria adequado os municípios terem esse gasto diante do PNI, pois já estão afogados em dívidas por conta do momento”, disse, complementado por Gilberto Perre, secretário-executivo da FNP, segundo quem a intenção não é competir com o Ministério da Saúde na compra de vacinas, mas de somar esforços.

“Os desafios são grandes, mas a proposta não é contrapor o governo em relação às vacinas que já estão em contratação, é somar esforços com as que têm potencial. Essa pandemia pode se transformar em endemia e os municípios precisam estar preparados para alcançar resultados positivos com a vacinação”, ponderou, mencionando que até o momento 10 vacinas estão aprovadas e disponibilizadas e ao menos 240 estão em teste.


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