Secretário de Saúde vai reassumir após abrir mão de vaga em concurso público

Aprovado para o cargo de profissional de saúde pública no município, Renato Vidigal disse que não fará nem o estágio probatório

Médico Renato Vidigal garantiu que voltará ao comando da Secretaria Municipal de Saúde (Foto: André Bento) ()
Médico Renato Vidigal garantiu que voltará ao comando da Secretaria Municipal de Saúde (Foto: André Bento) ()

A ausência de Renato Oliveira Garcez Vidigal do primeiro escalão da Prefeitura de Dourados é temporária e já tem data para acabar. Exonerado da função de secretário municipal de Saúde nesta quinta-feira (4), ele deve voltar ao posto na sexta-feira (5), depois de tomar posse no cargo em que foi aprovado - e do qual abrirá mão - no concurso público realizado em 2016 pela administração municipal.

Na 12ª colocação para o cargo de profissional de saúde pública, na função de médico generalista, ele foi um dos 15 nomeados pela prefeita Délia Razuk (PR) na edição do dia 6 de março do Diário Oficial do Município para ocuparem cargo de provimento efetivo, do quadro permanente de pessoal do município de Dourados, por meio Decreto “P” nº 104, de 02 de março de 2017.

Na terça-feira (2) a Prefeitura de Dourados divulgou que a chefe do Executivo havia iniciado a posse de mais de 270 aprovados no concurso público, em uma etapa na qual candidatos que já haviam passado por perícia médica levaram documentos para verificação das vagas e assinatura do termo de posse e compromisso.

No final da tarde de hoje, Vidigal explicou à reportagem da 94FM que pediu exoneração da Secretaria Municipal de Saúde por orientação da própria Procuradoria do Município. Segundo ele, essa é a única forma legal de tomar posse no cargo efetivo, do qual abrirá mão para seguir no comando da pasta com os maiores desafio e orçamento da administração pública, R$ 223 milhões em 2017.

“Abro mão da vaga para chamar outros sete médicos. Eu não vou fazer nem o estágio probatório. Amanhã eu já volto para a secretaria”, garantiu Vidigal. Segundo ele, dos 15 médicos convocados, cinco sequer compareceram. “Hoje o município precisa de 30 médicos e foram aprovados só 23. Preciso chamar os 23 e desses tem eu que não vou continuar, mais cinco que não assumiram”, explica.

Aos 31 anos, ele é homem de confiança da prefeita, foi um dos primeiros nomes anunciados por ela após a vitória nas eleições municipais de 2016 e é o mais jovem do primeiro escalão da administração pública do município.

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