Servidor público com HIV usava perfil falso de garota 'provocante' para atrair garotos

Servidor público com HIV usava perfil falso de garota 'provocante' para atrair garotos

Um dos perfis falsos do servidor municipal de Dourados, Jeferson Porto da Silva, de 33 anos, continua ativo. Com nome de “Jessika Alessandra, de 19 anos,” ele tinha ao menos 265 amigos, destes, 17 são mulheres e os demais garotos e homens.

O servidor que é soropositivo buscava atrair jovens por meio do perfil, onde ele deixava uma mensagem dando a entender que era “perseguida” por “recalcadas” que haviam denunciado a página dele. Porém uma das hipóteses levantadas pela Polícia Civil é de que o perfil poderia ter sido denunciado por garotos que sofreram violência sexual e que tentavam tirar do ar o perfil do suspeito.

O perfil é restrito, mas há uma mensagem clara para os visitantes e amigos: “Poderosa! Bandida! Safada! Gostosa! Atrevida! Essa sou eu! As recalcadas morre de inveja da minha vida! Não importa quantas vezes vocês, suas recalcadas forem lá e denunciar meu face. Eu faço outro novamente! Se vocês não tem capacidade de satisfazer o seu homem, não tenho culpa se ele me procura pra ter prazer! Pois na cama eu não transo, eu não faço amor! Eu arraso!!! Eu humilho!!! Sou poderosa, cachorra e bandida na cama SIM! Gatinhos e Cachorrões, aí está meu whats app 67 9683-5133 to na pista para dar prazer! É só me chamar! Beijos!”.

Nele, há um número de WhatsApp que Jeferson usava para entrar em contato com as vítimas. Quem adicionava o telefone, acreditava que se tratava de uma jovem, pois a foto do perfil desta rede social aparece ao menos quatro garotas.

As fotos foram pegas aleatoriamente pela internet para serem usadas pelo servidor. A Polícia Civil diz acreditar que o número de vítimas passa de cem, pois nesta semana um rapaz de 20 anos se apresentou na delegacia para denunciar que quando tinha 12 anos de idade foi uma das vítimas do pedófilo.

Na época, ele foi aliciado por Jeferson que chegou a lecionar geografia em um colégio da cidade. Crime ocorrido há oito anos. Além disso, são pedidas as vítimas que façam o exame de HIV, pois em muitas relações sexuais, Jeferson deixou de usar preservativo e apresentava exame falso às vítimas dizendo que estava bem de saúde.

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