Vândalos picham parede da Caixa Econômica em Dourados

  • Redação 94 FM
Parede da caixa Pichada em Dourados - Foto: Cido Costa
Parede da caixa Pichada em Dourados - Foto: Cido Costa

Vândalos picharam paredes da Caixa Econômica Federal, na Marcelino Pires, e do Moinho Catarinense em Dourados. A mensagem é a mesma: "Por terra, salário e alimento: rebelar-se é justo! alvorada do povo".

Em letras garrafais, sendo possível visualizar a longa distância, a frase não traz uma assinatura.

Há alguns anos Dourados foi "invadido" com dezenas de frases poéticas espalhadas nos bairros de classe média e quem assinava era "café". Algumas frases eram plagiadas enquanto outras de autoria. Embora a identidade nunca foi revelada, ficou conhecido como "poeta dos muros".

Pichar é crime

A Lei estadual 5.361, de autoria do deputado Marçal Filho, obriga o ressarcimento integral dos danos, mais o pagamento de indenização correspondente a duas vezes o valor do prejuízo causado por aquele que pichar, vandalizar ou depredar patrimônio público, no Estado de Mato Grosso do Sul. A medida está em vigor desde o ano passado.

Na época o deputado queria estender a Lei para patrimônios privados, no entanto, somente a União pode legislar nesse caso.

A lei diferencia o grafite e estabelece que quem realizá-lo com autorização do órgão público não estará sujeito a punição. Embora ambas sejam pinturas feitas com tintas spray ou de latas, na prática, a principal diferença é que a pichação advém da escrita, enquanto o grafite está diretamente relacionado à imagem.


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