Consumo das famílias sofre maior impacto desde início da pandemia, aponta pesquisa

Neste mês de julho, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de Campo Grande apresentou queda consecutiva, conforme mostra pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). De 87,6 pontos em junho, o índice caiu para 80,6 pontos neste mês.

O último mês que o indicador chegou próximo a esse nível foi em dezembro de 2017, quando atingiu 79,2 pontos. “Esse índice nos mostra a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos da condição de vida de sua família, entre eles a capacidade de consumo a curto e médio prazo, segurança no emprego e qualidade no consumo. Em tempos de incertezas por conta da crise da pandemia do coronavírus, é de se esperar que as famílias ficariam mais arredias com gastos e que aguardariam uma resposta mais efetiva do mercado”, explica a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF MS), Daniela Dias.

Dos sete indicadores apurados, apenas um apresentou índice positivo: a perspectiva de consumo (3,8%), entre as famílias com renda acima de 10 s.m. O menor índice foi registrado pelo indicador de bens duráveis (-26,9%), compra a prazo (-12,9%) e Renda Atual (-10,3%).

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