Demissão surpreende e MS bate recorde ao fechar 2.068 vagas

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Demissão surpreende e MS bate recorde ao fechar 2.068 vagas

Mato Grosso do Sul apresentou o pior desempenho em geração de emprego desde 2003 e 2.068 vagas com carteira assinada foram fechadas em julho deste ano. Isso representa redução de 0,40% em relação ao estoque de assalariados em junho, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado hoje.

A indústria de transformação foi o setor que mais demitiu, desligando 1.877 funcionários. Já o setor de serviços, deligou 372 trabalhadores no mês passado, seguido do comércio com 292 demissões e construção civil, que demitiu 189 pessoas.

Nos últimos 12 meses, o Estado perdeu 8.497 vagas de trabalho, declínio de 1,61% no nível de emprego, conforme o Caged. Em julho, o setor que mais contratou foi o agropecuário, com 665 contratações, administração pública e extrativa mineral, que gerou apenas duas vagas cada segmento.

Dos municípios, Campo Grande foi o que mais demitiu, registrando 1.060 vagas eliminadas, seguido de Paranaíba, com 453. Dourados registrou 381 empregos a menos e Três Lagoas, 244.

O trabalhador do ramo da construção civil, Tomaz Riquelme, 48, não esperava ser demitido do emprego. Ele foi dispensado em julho, após sete meses de carteira assinada. "Foi uma surpresa, agora vou acionar o seguro desemprego e ver outro segmento", afirma.

Há seis meses em Campo Grande, a jovem Yasmin Moreno Picorelli da Silva, 20, procura emprego desde que chegou na Capital, mas até agora, sem sucesso. "Procurei em todas as áreas, como administração pública, comércio, setor de serviços, mas até agora não consegui nada", informa.

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