Desemprego é de 11,8% e atinge 12 milhões de trabalhadores

Desemprego é de 11,8% e atinge 12 milhões de trabalhadores

O desemprego no país foi de 11,8%, em média, no trimestre de agosto a outubro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No período, o número de desempregados no Brasil foi de 12 milhões de pessoas.

São cerca de 195 mil desempregados a mais do que no trimestre de maio a julho, mas o resultado é considerado estável pelo IBGE. Em um ano, são 3 milhões de pessoas a mais sem emprego, um aumento de 32,7%.

Em comparação com a divulgação anterior da pesquisa, com dados do terceiro trimestre (de julho a setembro) deste ano, os números são os mesmos.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (29) e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE. A pesquisa não usa só os trimestres tradicionais, mas períodos móveis (como fevereiro, março e abril; março, abril e maio etc.).

Comparação com resultados anteriores

No trimestre de agosto a outubro de 2016, a taxa de desemprego foi de 11,8%: no trimestre de maio a julho, havia sido de 11,6% no terceiro trimestre (julho a setembro), havia sido de 11,8% um ano antes (agosto a outubro de 2015), havia sido de 8,9%. O número de desempregados chegou a 12 milhões: no trimestre de maio a julho, havia sido de 11,8 milhões no terceiro trimestre (julho a setembro), havia sido de 12 milhões um ano antes (agosto a outubro de 2015), havia sido de 9 milhões.

Número de trabalhadores

O número de pessoas com trabalho foi de 89,9 milhões entre agosto e outubro, com 604 mil pessoas a menos do que no trimestre de maio a julho, queda de 0,7%. Em um ano, o total de trabalhadores caiu 2,6%, o que equivale a cerca de 2,4 milhões de pessoas.

Rendimento de R$ 2.025

O rendimento real (ajustado pela inflação) do trabalhador ficou, em média, em R$ 2.025, crescimento de 0,9% na comparação com o trimestre de maio a julho (R$ 2.006), mas queda de 1,3% em relação ao mesmo trimestre de 2015 (R$ 2.052).

Número de carteiras

O número de empregados com carteira assinada ficou em 34 milhões, queda de 0,9% na comparação com o trimestre de maio a julho, ou 303 mil pessoas a menos com carteira. Em um ano, o país perdeu 1,3 milhão de carteiras, queda de 3,7%.

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