Ministra diz que preço do arroz deve se acomodar no primeiro bimestre de 2021

Em entrevista no Programa Marçal Filho, da 94FM, Tereza Cristina disse que medidas foram tomadas em conjunto com Ministério da Economia e Banco Central

Ministra Tereza Cristina concedeu entrevista no Programa Marçal Filho(Foto: Vanessa Freixo/94FM)
Ministra Tereza Cristina concedeu entrevista no Programa Marçal Filho(Foto: Vanessa Freixo/94FM)

A ministra Tereza Cristina, titular do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no governo do presidente Jair Bolsonaro, afirmou nesta sexta-feira (30) em entrevista à 94FM que os preços do arroz devem se acomodar a partir do primeiro bimestre de 2021, com a colheita da próxima safra. 

Em visita a Dourados, ela falou ao Programa Marçal Filho sobre a alta dos preços dos alimentos e garantiu que medidas foram tomadas em conjunto com Ministério da Economia e Banco Central para evitar a volta da temida inflação.

Tereza Cristina justificou o “momento atípico” que vivemos por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) como motivo para haver “desarranjo no mundo todo de produção e de preços”.

“Não há perigo de desabastecimento. O brasileiro pode dizer que não vai acordar amanhã e deixar de ter alimento na prateleira. Houve problema no câmbio, dólar aumentou muito e fez com que nosso produto ficasse ainda mais atrativo”, pontuou.

A ministra também anunciou a boa notícia de estimativa para nova safra recorde. “Nos cerrados teremos boa produção, tem algumas preocupações com clima, seca persistente no sul do Brasil, mas como temos esse país continental a produção se equilibra com outras regiões”, ponderou.

Especificamente sobre o arroz, garantiu que tem acompanhado a evolução dos preços com o Ministério da Economia e Banco Central e apontou medias para que o preço esteja no teto agora, entre elas a abertura de alíquota de importação.

“Temos o arroz sendo colhido a partir de janeiro, deve estabilizar. Ele não subiu mais, a tendência é estabilizar ou cair um pouco até a entrada da próxima safra. Vamos ver onde vai equilibrar. Tivemos um problema sério, o arroz é diferente de outros produtos porque deixou de ser um produto que os produtores queriam plantar, porque tinham prejuízo. É uma conjuntura do sistema pontual do arroz. Mas o abastecimento está garantido e os preços vão se acomodar a partir de janeiro, fevereiro, quando entra nossa safra”, afirmou.

Comentários
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  • edmit ildefonso

    edmit ildefonso

    que acho engraçado que se aproveitaráo da pandemia pra aumentar os preços triste ver isto