Saúde e educação são principais áreas para concursos

Os setores de educação e saúde contratam quase que diariamente (Eraldo Peres/AP)
Os setores de educação e saúde contratam quase que diariamente (Eraldo Peres/AP)

O ano de 2015 não está fácil para a economia brasileira. Em menos de cinco meses, o País já passou por alta do dólar, desemprego, inflação e perda da confiança de empresários e consumidores. Agregado a tudo isso, ainda existe uma crise política que aumenta a sensação de pessimismo na população.

No entanto, para aqueles que estão procurando soluções para passar por esse cenário, a carreira pública pode ser uma boa opção, já que o setor é uma oportunidade para quem procura estabilidade profissional e financeira, entre outros benefícios como plano de carreira e a possibilidade de atuação em importantes órgãos do governo.

O coordenador dos cursos para concursos públicos da LFG, Nestor Távora, explica que além do salário médio mais alto, a carreira pública também pode oferecer uma satisfação pessoal e uma maior facilidade para se programar para o futuro, como uma aposentadoria, do que em uma empresa do setor privado.

“Assim como o empresário Antônio Ermírio de Moraes, que dizia que quando o País está em crise ele investia nas próprias empresas, o Brasil faz o mesmo”, afirma. Além disso, a população também faz o mesmo. “A gente percebe que quando tem uma crise, as pessoas investem mais em educação. As salas de aula ficam cheias”.

Vagas

Apesar de existirem os concursos mais concorridos e que demandam uma preparação maior para a prova, o coordenador lembra que existem concursos municipais, estaduais e federais. “Todos os dias sai algum edital de prefeitura para preencher alguma vaga”.

Os setores de educação (escolas públicas) e saúde (hospitais públicos e postos de saúdes), por exemplo, contratam quase que diariamente, pois precisam de muita mão-de-obra, como faxineiros, porteiros, segurança, entre outros cargos. “Existem nichos que não parecem tão expressivos, mas que são extremamente importantes para o governo”, afirma Távora.

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