Palmeiras bate recorde do Brasil de vendas para atingir R$ 1 bi de receita

Entre as maiores vendas estão Endrick (Real Madrid), Luís Guilherme (West Ham) e Arthur (Zenit).

  • Rodrigo Mattos - UOL
Imagem Agencia Palmeiras
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O Palmeiras ultrapassou pela primeira vez a marca de R$ 1 bilhão de receita no ano de 2024. E isso ocorreu já nas contas parciais de outubro. O principal motivo foi o recorde histórico de venda de jogadores durante a temporada. O clube obteve um total de R$ 442 milhões com negociações de atletas neste ano.

Entre as maiores vendas estão Endrick (Real Madrid), Luís Guilherme (West Ham) e Arthur (Zenit). Além deles, houve negociações menores por Navarro e Luan.

A transação de Estêvão para o Chelsea, talvez a maior operação da história do futebol brasileiro, só será registrada em 2025. Na ocasião, o jogador completará 18 anos e, portanto, poderá ser oficialmente vendido para o time inglês. É o mesmo caso de Endrick.

Pois bem, para efeito de comparação, a maior arrecadação da história de um clube brasileiro com venda de jogadores tinha sido do Flamengo em 2019. Na ocasião, o clube obteve R$ 401 milhões (valor corrigido pela inflação pelo IPCA).

Em seu relatório anual, a consultoria EY registrou que, naquele ano, Flamengo e Santos tinham batido os recordes históricos de transferência no Brasil. O time da Baixada obtivera R$ 288 milhões na temporada (valor também corrigido pela inflação).

Mas a ascensão do mercado brasileiro já produziu outros valores relevantes nos últimos cinco anos. O Flamengo também conseguiu R$ 329 milhões (valor corrigido) em 2023, e outros R$ 321 milhões (também valor corrigido em 2023.

Assim, o Palmeiras ultrapassou o rival carioca, que não teve volumes de vendas significativas no ano de 2024.

Além da receita de jogadores, o Palmeiras teve crescimento de renda de patrocínio e publicidade, e do programa sócio Avanti. Isso na comparação do balancete de outubro de 2024 com o de mesmo período em 2023.

Houve quedas, no entanto, de receita de bilheteria e premiação por conta das desclassificações do Palmeiras na Libertadores e Copa do Brasil, e por não poder usar o Allianz Parque em certo período do ano.


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