Justiça Federal indefere novo pedido de revogação de prisão da máfia do cigarro

  • Assessoria/Justiça Federal

Em decisão publicada nesta terça-feira (19/11), o juiz federal da 1ª Vara de Naviraí manteve a prisão preventiva dos réus Dirceu Martins, José De Brito Junior, Maico Andrei Bruch, Elvis Cleiton Gussi Coronato e Reginaldo Perin De Moraes, presos em agosto deste ano após a deflagração da Operação Teçá.

De acordo com o magistrado, não houve qualquer modificação do cenário fático-delitivo capaz de ensejar a revogação da medida cautelar aplicada.

“Estado de atenção” – Deflagrada em 8 de agosto em Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Norte, a Teça envolveu o cumprimento de 40 mandados de prisão e centenas de investigados por integrar uma quadrilha que começou a operar em 2018 para contrabandear cigarros fabricados no Paraguai.

Teçá, em guarani, quer dizer “estado de atenção”, uma referência à rede de olheiros e batedores que integravam o esquema investigado.

As investigações que começaram em 2018, apontaram que a quadrilha tem núcleo no Estado e enviava contrabando, principalmente dos cigarros fabricados no Paraguai, para outras localidades do País.

De acordo com a Polícia Federal, durante as apurações, foram apreendidos R$ 144 milhões em contrabando, 155 veículos usados para transportar os cigarros ilegais e 75 pessoas foram presas.

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