Mês de junho tem 14 sessões de julgamento pelo Tribunal do Júri da Capital

  • Assessoria/TJ-MS
Foto: Divulgação/TJ-MS
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Para o mês de junho de 2022, estão programados 14 julgamentos para serem realizados pela 1ª e 2ª Varas do Tribunal do Júri de Campo Grande. A pauta tem início nesta quarta-feira, dia 1º de junho, e se estende até o dia 29 de junho. As sessões são realizadas a partir das 8 horas, no plenário do Tribunal do Júri no Fórum de Campo Grande.

Entre os casos de repercussão, no dia 2 junho, vai a júri popular, pela 1ª Vara do Tribunal do Júri, uma massagista e seu filho acusados de assassinarem um chargista, que era cliente da acusada. De acordo com a denúncia, na manhã do dia 21 de novembro de 2020, na rua Padre João Crippa, bairro São Francisco, a ré matou a vítima. Com a ajuda de seu filho, a ré teria destruído e ocultado o cadáver da vítima.

Segundo a denúncia, vítima e ré mantinham um relacionamento amoroso, no entanto o chargista não tinha interesse em oficializar a relação, o que incomodava a acusada. No dia do crime, a vítima, que também era cliente da ré, havia marcado uma massagem na casa da acusada. Logo após, o chargista foi tomar banho na parte de cima da residência e, quando terminou, a denunciada iniciou uma discussão sobre o relacionamento amoroso dos dois e, quando estavam próximos da escada, a acusada teria empurrado a vítima. Na sequência, ela apossou-se de uma faca e desferiu golpes pelas costas e tórax, levando-o a morte.

Com a ajuda do filho, a ré teria esquartejado o corpo da vítima, colocando partes do corpo em sacos, dentro de malas de viagem. Mão e filho acionaram um serviço de transporte que os levou a um bairro distante. No local, levaram as malas em uma casa abandonada e atearam fogo.

A massagista será submetida a julgamento acusada do crime homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ela e o filho serão julgados também pelo crime de destruição/ocultação de cadáver. A ré responde ao processo presa preventivamente. Já seu filho está em local incerto e foi intimado por edital para comparecer ao júri.

Na sexta-feira, dia 3 de junho, será julgado um homem acusado de tentativa de feminicídio. O fato aconteceu no dia 1º de julho de 2021, por volta das 21 horas, quando o réu ateou fogo em um imóvel localizado no bairro Jardim Imá, onde estavam a vítima e os dois filhos dela. Segundo a denúncia, o acusado mantinha um relacionamento amoroso com ela.

O réu será submetido a julgamento acusado de tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe, por não aceitar o término do relacionamento, com emprego de fogo (meio cruel), recurso que dificultou a defesa das vítimas e feminicídio com relação à sua ex-companheira e a enteada e prevalecendo-se de relações domésticas com relação a seu enteado. O julgamento será realizado pela 2ª Vara do Tribunal do Júri.

Já no dia 14 de junho, pela 1ª Vara do Tribunal do Júri, está marcada a sessão de julgamento de um agente penitenciário acusado de praticar homicídio contra um pedreiro no estacionamento de um shopping da Capital. Segundo a acusação, o crime aconteceu no dia 24 de setembro de 2017, por volta das 2h45, quando ocorria um show de música sertaneja e ambos se desentenderam na fila do banheiro.

Em agosto de 2019, foi publicada a sentença de absolvição sumária do réu por legítima defesa. Houve a interpelação de recurso pelo assistente de acusação que foi julgado procedente pela 3ª Câmara Criminal do TJMS, que, por unanimidade, pronunciou o réu para ser submetido a júri popular acusado de homicídio simples.

No dia 15 de junho um grupo de três homens será submetido a julgamento pela 2ª Vara do Tribunal do Júri. Eles são acusados do assassinato de um preso dentro de estabelecimento penal de Campo Grande. A denúncia apurou que a vítima, simpatizante de facção criminosa, teria sido alvo de ataque de facção rival.

Em fevereiro de 2021 foi realizado o primeiro julgamento do caso, que culminou com a condenação de um réu a 19 anos e 11 meses de reclusão. Outros dois acusados serão levados a julgamento em data posterior.

O crime aconteceu no dia 25 de dezembro de 2019, por volta das 13h30, em uma das celas do Instituto Penal de Campo Grande. A vítima foi espancada e depois asfixiada, com a utilização de uma corda artesanal.

Outro caso de repercussão será julgado no dia 21 de junho, pela 1ª Vara do Tribunal do Júri, no qual grupo de réus é acusado de execução do dono de uma boate. O crime teria sido praticado no dia 11 de setembro de 2020. O corpo da vítima foi localizado no dia seguinte, ao lado de sua caminhonete, próximo da região da Cachoeira do Ceuzinho.

O mês conta ainda com outros casos de homicídios a mando de facções criminosas, tentativa de feminicídio, um homicídio motivado por uma dívida de R$ 10,00 e o caso de uma esposa acusada de matar o marido.


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