Monumentos da cidade revelam identidade campo-grandense e preservam história

Monumentos são criados mundo afora para preservar memórias e marcar acontecimentos. As histórias que eles contam vão desde as civilizações antigas, a exemplo das pirâmides do Egito, até as contemporâneas, como o Cristo Redentor do Rio de Janeiro. Em Campo Grande, além de indicar aspectos históricos, as construções revelam a cultura, a tradição e a identidade do povo campo-grandense - formadas pelos povos originários do Brasil, os indígenas, e os imigrantes paraguaios, bolivianos, japoneses, sírio-libaneses e europeus.
Arquiteta da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), Cláudia la Picirelli de Arruda explica, em linhas gerais, que os monumentos são construídos para “homenagear pessoas importantes e fatos extraordinários”. “Cria-se monumentos para guardar lembranças. Eles têm referência simbólica e importância histórica em nossa sociedade. E fazem uma relação entre espaço e tempo”, ensina.
Na avaliação do governador Reinaldo Azambuja, Campo Grande tem esculturas que estão diretamente ligadas a diversidade popular. “Terra de Almir Sater, Aracy Balabanian, Geraldo Espíndola, Glauce Rocha, Lídia Baís, Luan Santana, Munhoz e Mariano, Tetê Espíndola, Ique e tantos outros, Campo Grande tem monumentos e marcos culturais que refletem o talento e a pluralidade da nossa gente”, define o gestor.
“É difícil não se encantar com as esculturas que homenageiam a nossa natureza, os povos indígenas, nossos artistas e nossa identidade. Muita gente não sabe, mas eu nasci em Campo Grande e me emociono toda vez que vejo algumas dessas obras, que têm um inestimável valor artístico e de valorização e preservação da nossa história”, completa.