Mulher é investigada por abandonar bebê na rua após discussão em Campo Grande
Uma mulher de 19 anos é investigada por ter abandonado uma bebê de aproximadamente 1 mês na noite de ontem (24), no canteiro da Avenida Rita Vieira de Andrade, após discussão na região do bairro Rita Vieira, em Campo Grande. A criança foi encontrada por testemunhas que a acolheram até a chegada da polícia. A suposta mãe foi localizada e encaminhada para avaliação psiquiátrica na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Tiradentes, mas não ficou presa.
De acordo com o boletim de ocorrência, uma testemunha disse ter visto quando a mulher parou às margens da avenida, colocou a criança no canteiro e foi embora levando a outra filha, de 3 anos. Uma outra mulher, que passava de carro, se deparou com a mãe aparentemente abalada, junto com a criança de 3 anos, e decidiu dar carona a elas. A mãe então gritou que tinha perdido o bebê e pediu para ser levada de volta à avenida.
Nesse momento, o bebê já havia sido acolhido por outras testemunhas que chamaram a Polícia Militar. Durante o atendimento da ocorrência, a mulher acabou retornando ao local de carro, de carona, e se deparou com a polícia. O marido dela chegou logo em seguida.
Ela demonstrava desequilíbrio psicológico e foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros, sendo encaminhada à UPA, onde ficou internada aguardando o psiquiatra. À polícia, a mulher alegou que havia almoçado e passado a tarde bebendo na casa de parentes do marido, onde se envolveu em uma discussão e decidiu ir embora. No trajeto, teria ouvido vozes dizendo para deixar uma das crianças para trás e fugir com a outra, e foi justamente o que fez. No entanto, alegou estar muito abalada e que ama muito as duas filhas.
O marido, por sua vez, imaginou que a esposa iria para a casa de Uber e, ao ir embora também, acabou vendo a polícia e imaginou que inicialmente seria um acidente, mas descobriu se tratar dos fatos envolvendo a mulher e as filhas. O caso foi encaminhado à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) da Vila Piratininga, onde foi registrado como abandono de incapaz.