Operação Campo Limpo cumpre mandados de prisão e seguirá com ações contínuas no MS

  • Assessoria/Polícia Civil
Foto: Divulgação/Polícia Civil
Foto: Divulgação/Polícia Civil

Balanço inicial da Operação Campo Limpo, desencadeada pela Polícia Civil na quinta-feira (6), nas 12 Delegacias Regionais do Departamento de Polícia do Interior – DPI, aponta o cumprimento de cinco Mandados de Prisão, 12 Mandados de Busca e Apreensão, duas prisões em flagrante, dois indiciamentos e a realização de dezenas de barreiras em rodovias e estradas vicinais de todo o Estado para a conferência de Guias de Transporte Animal, fiscalização de veículos e maquinários.

A Operação contou com o apoio técnico do IAGRO - Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal e Vigilância Sanitária para aferir a regularidade sanitária das propriedades vinculadas às pessoas suspeita e combater o comércio clandestino de carnes.

Além do DPI participam também a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Rurais e de Abigeato – Deleagro e o Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado - DRACCO.

As investigações iniciaram em Paraíso das Águas, após o registro de uma ocorrência segundo a qual, entre os dias 17 e 18 de janeiro de 2021, foram subtraídas de uma propriedade rural de Chapadão do Sul, 32 novilhas da raça nelore, com idade entre 15 e 24 meses, com a marca FA.

As equipes da Polícia Civil realizaram visitas a comércios e propriedades rurais onde, além das verificações decorrentes da Operação, puderam falar sobre as ações que visam garantir o patrimônio e a segurança dos produtores, trabalhadores e população que reside e trabalha no campo e em meio a atividades rurais.

Em Porto Murtinho, em um dos estabelecimentos verificados, foram encontradas diversas carnes que não possuíam notas fiscais nem comprovação de sua origem, podendo, inclusive, ser produto de abigeato, bem como estavam acondicionadas em desacordo com a legislação, conforme constatado pela vigilância sanitária e pela perícia criminal de Jardim.

As carnes foram apreendidas e serão destruídas pela vigilância sanitária e o responsável pelo local foi preso em flagrante, sem arbitramento de fiança.

Outras ações estão programadas em continuidade à Operação e novas diligências serão realizadas nos próximos dias.

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