Polícia vai apurar caso de pai de santo que tirou foto com tamanduá morto em MS

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Polícia vai apurar caso de pai de santo que tirou foto com tamanduá morto em MS

A Polícia Civil deve apurar o caso de um pai de santo que tirou uma foto com um tamanduá morto. Na fotografia, ele aparece atrás de uma mesa, com o animal esfacelado. De acordo com o major Ednilson Queiroz, da PMA (Polícia Militar Ambiental), após uma denúncia, os policiais da corporação foram até a casa do pai de santo de Campo Grande.

Os militares foram recebidos pela mulher do pai de santo, que disse que o animal havia sido encontrado morto na estrada e que já não estava mais na residência. Foi feito um boletim de ocorrência pela PMA, anexadas as fotos e o caso será encaminhado à Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista), que é responsável por investigar caso haja crime.

Conforme o major da PMA, a lei ambiental protege não somente o animal silvestre, mas também o subproduto, (o animal já morto) pois, ele faz parte do ecossistema e vai continuar fazendo parte da cadeia alimentar. A punição também é válida não só para o caçador, mas também para quem altera este equilíbrio, retirando o animal morto do local onde ele está. O militar ainda adverte que o procedimento de recolher um animal já atropelado para taxidermizar também não é correto, pois pode estimular a caça.

Denúncia

O Jornal Midiamax, da capital, recebeu duas denúncias sobre o pai santo: a primeira, de que ele manteve uma mulher em cárcere privado em um centro de candomblé. A segunda, uma foto, na qual ele aparece com o tamanduá morto. O pai de santo preferiu não se manifestar sobre o caso.

Cárcere

A moradora de Mato Grosso registrou um boletim de ocorrência contra o pai de santo de Campo Grande. A mulher alega ter sido mantida em cárcere em um centro de candomblé na Capital sul-mato-grossense, ter sido ameaçada e ainda, ficado sem diversos pertences usados em rituais da religião.

O registro continua com a mulher narrando ter pagado R$ 18 mil antes de os rituais começarem, para custear mão de obra e materiais do ritual. Procurado, o pai de santo admitiu que conhece a autora da denúncia, mas preferiu não se manifestar sobre a denúncia.

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