Marçal afirma a importância de combater a depressão na adolescência

  • Assessoria/AL-MS
Marçal afirma a importância de combater a depressão na adolescência (Foto: Luciana Nassar/Divulgação AL-MS)
(Foto: Luciana Nassar/Divulgação AL-MS)

Na manhã desta terça-feira (23), o deputado Marçal Filho (PSDB), coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Criança e do Adolescente, reforçou a necessidade da presença de profissionais interdisciplinares nas escolas para atender crianças e adolescentes, com ênfase aos setores de psicologia e assistência social.

O deputado comentou sobre o suicídio de uma adolescente de 17 anos no último domingo (21), a menina era assistente de palco de um programa de televisão e sofria de depressão. Conforme o deputado, a depressão é um assunto que deve ser tratado com mais seriedade pelo poder público, por ser uma questão de saúde, e considerando que muitos jovens e adolescentes estão sendo vítimas da doença sem receber apoio suficiente da família e da escola para superação.

Marçal entende que a presença de psicólogos e assistentes sociais prestando auxílio aos profissionais da educação poderá colaborar com a formação das crianças e com o combate à depressão, mas a atenção dos pais continua sendo o foco. “Entendemos que a responsabilidade para combater o alto índice de depressão entre os adolescentes é de todos, não apenas dos profissionais da educação ou de psicólogos e assistentes sociais, muito embora entenda importante a participação desses profissionais na formação das crianças. Mas precisamos também da sensibilidade dos pais, do contato deles com as crianças, os filhos precisam de atenção”, disse o parlamentar.

O deputado afirmou que com as novas tecnologias, muitas pessoas perdem o contato pessoal com a família, e que isso pode ser prejudicial à saúde mental das crianças e adolescentes. De acordo com Marçal, será realizada audiência pública com a participação de psicólogos e assistentes sociais, além da Secretaria de Educação e professores, no dia 07 de maio de 2019, para discutir boas práticas na educação e para que seja solicitado ao governo do estado de Mato Grosso do Sul que disponibilize mais assistentes sociais e psicólogos nas escolas para o atendimento dos alunos e para suporte aos profissionais da educação. “Espero que os parlamentares se sensibilizem com a causa e que a audiência pública seja um momento de conscientização para todos”, finalizou o deputado.

Exames médicos pelo SUS

Na tribuna, também abordando assunto ligado à saúde pública, o deputado falou sobre a dificuldade da população em realizar exames novos ou mais complexos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente na cidade de Dourados.

 “Nós estamos vendo a cada dia orientações do Ministério Público para a realização de exames pelo SUS. Existem exames que o SUS não cobre, e as pessoas não têm condições de pagar”, disse o deputado. Para ele, “não adianta a pessoa fazer de tudo para conseguir uma consulta com especialista pelo SUS, e depois disso, o médico pedir exames que não poderão ser custeados”.

Embora afirmar que o SUS seja um dos sistemas de saúde melhores do mundo, Marçal aponta que os recursos não fazem frente aos custos dos exames, que são muito caros. Dessa forma, o deputado defendeu maior cobertura de exames complexos pelo SUS, maior esforço em fazer parcerias e investimento em estrutura, pois a falta de médicos em cidades menores, segundo o deputado, é também por conta da infraestrutura oferecida apenas nos grandes centros.

 


Comentários
Os comentários ofensivos, obscenos, que vão contra a lei ou que não contenha identificação não serão publicados.
  • Flávio

    Flávio

    Nossa até quem fim um parlamentar em defesa as causas dessa doença q atingem clases de A a Z..
    A depressão esta destruído muitos lares e vidas , de jovens a idosos. Isso é um caso de saúde pública em nosso país. Mas existem muitas pessoas q achao q isso é uma bobeira...Eu já passei por depressão, minha mãe tem depressão... e minha esposa sofre a mais de 24 anos de depressão nossa sorte é q ainda temos condições de bancar o tratamento, com terapeutas pisiquiatras, medicações caríssimas e mais o apoio da família...se dependesse do serviço público, nem eu estaria aqui escrevendo essa msg.