Membros alemães do EI serão julgados por crimes de guerra

  • AFP
Militante do Estado Islâmico usa celular para gravar outros militantes em Raqqa, Síria. 30/06/2014 (Stringer / Reuters)
Militante do Estado Islâmico usa celular para gravar outros militantes em Raqqa, Síria. 30/06/2014 (Stringer / Reuters)

Os combatentes alemães do grupo Estado Islâmico (EI) na Síria podem ser julgados ao voltar ao seu país por crimes de guerra, informou neste domingo o jornal Welt am Sonntag, que afirma que o Ministério Público já abriu investigações neste sentido.

Segundo o semanário, que não cita suas fontes, o Ministério Público Federal investiga ao menos dois casos por crimes de guerra, uma acusação passível de prisão perpétua. Uma das investigações teria como alvo, segundo o jornal, Denis Cuspert, um ex-rapper de Berlim e um dos islamitas originários da Alemanha mais conhecidos.

Interrogada pela AFP, uma porta-voz do Ministério Público não quis fazer comentários.

O Welt am Sonntag explica que até agora os islamitas que voltavam à Alemanha depois de terem combatido junto ao EI se expunham a ser julgados por "participação em atos de violência grave ameaçando um Estado" ou "apoio a uma organização terrorista", passíveis apenas de dez anos de prisão.

Segundo a imprensa, os serviços de inteligência estimam em 600 o número de jihadistas que partiram da Alemanha à Síria.

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