Nigeriano está isolado em hospital de Campo Grande
Africano teria vindo à Capital para trabalhar na obra do Aquário

Em meio ao pânico mundial do vírus ebola se tornar uma epidemia sem controle, o Hospital Universitário de Campo Grande está com um nigeriano internado em isolamento. A suspeita da doença não é de conhecimento das autoridades de epidemiologia do Estado.
Nem tão pouco da diretora de Vigilância em Saúde de Campo Grande, Marcia Dal Fabro. Não houve o acionamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que está capacitado para fazer o transporte de casos suspeitos. “O protocolo é chamar o SAMU e levar o paciente para o Centro de Doenças Infecto-parasitárias (Cedip) até o transporte para o centro de referência nacional da doença”, afirmou ela, que acredita que a doença não é um risco para o Brasil.
“Não acredito que vai ter uma epidemia ou surto de ebola no país. Se houver serão casos isolados. Não é um risco para o Brasil. A febre chikungunya é muito mais preocupante”, exalta. Informações extra-oficiais dão conta de que o africano teria vindo a Campo Grande para trabalhar na obra do Aquário do Pantanal e que teria apresentado sintomas da doença há 20 dias, quando foi internado.
A informação causou um grande susto à diretora de vigilância epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Bernadete Lewandowski. “Existe um protocolo da doença que se há um caso suspeito é preciso notificar o Estado imediatamente. Se eles errarem nisso é uma coisa muito grave, pois eu, você e todos estaremos correndo um risco muito sério”.