Polícia flagra remédios 'de origem duvidosa' e interdita distribuidora em Campo Grande
900 unidades de medicamentos foram apreendidos nas farmácias

A Polícia Civil e a Vigilância Sanitária Municipal de Campo Grande apreenderam 900 unidades de medicamentos e interditaram uma distribuidora durante a 'Operação Pharmacos', realizada nesta quinta-feira (18), na Capital. A ação tem o objetivo de localizar remédios que são supostamente vendidos ilegalmente em Mato Grosso do Sul.
De acordo com a titular da Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado), delegada Ana Cláudia Medina, as investigações iniciaram há duas semanas e hoje, as equipes policiais visitaram farmácias e distribuidoras de medicamentos.
Nesta manhã, 900 unidades de remédios de procedência duvidosa foram apreendidas em uma farmácia localizada no Centro de Campo Grande. Além disso, uma distribuidora foi interditada.
Conforme Renata Rodrigues, chefe de serviço da fiscalização de medicamentos da vigilância sanitária municipal, as irregularidades foram encontradas no armazenamento de medicamentos e em processos administrativos da empresa. "Eles estão em fase de defesa e final do procedimento isso pode ou não gerar multas, por isso foi necessário o fechamento do estabelecimento", explica.
Agentes da perícia foram chamados para acompanhar o trabalho no local. Eles devem analisar se os medicamentos são irregulares ou não. "Por enquanto não vou dar detalhes da investigação, pois ela não termina hoje. Nos próximos dias, haverá mais fiscalizações", explica a responsável pela operação.
Operação Pharmacos
Inicialmente foi divulgado que a operação visava apreender medicamentos do SUS (Sistema Único de Saúde), que estavam sendo comercializados ilegalmente em Mato Grosso do Sul, depois de serem roubados em Minas Gerais. A informação não foi confirmada pela Polícia Civil.
A ação contou com a participação da Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado), da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) e da Vigilância Sanitária Municipal.