Família de vítima tenta salvar condenado que será executado em novembro

  • Extra/Globo
Rodney Reed e Stacey Stites - Foto: Reprodução
Rodney Reed e Stacey Stites - Foto: Reprodução

Rodney Reed, de 52 anos, tem a execução por injeção letal marcada para o próximo mês no Texas (EUA). Ele foi condenado pelo assassinato de Stacey Stites, que tinha 19 anos, em abril de 1996, durante estupro. A vítima foi estrangulada. Rodney e Stacey teriam um caso.

Os esforços para adiar a execução não cessaram. Na linha de frente para poupar Rodney está a família de Stacey. Parentes da jovem morta acreditam na inocência do condenado. Segundo eles, o autor do crime é Jimmy Fennell, policial que era noiva de Stacey. Ele teria descoberto a traição e matado a noiva.

Há 22 anos, o condenado se diz inocente. Ele já havia sido julgado e inocentado por crime sexual em 1995. O sêmen colhido nesse processo acabou sendo crucial para ligar Rodney à morte de Stacey.

Rodney seria executado em 2015, mas o procedimento foi adiado por causa do surgimento de uma nova testemunha, que levaria a um novo teste de DNA. O exame, entretanto, não foi realizado.

O veredicto não passou por qualquer alteração, e a execução foi marcada para 20 de novembro deste ano.

No início de outubro, o advogado de Rodney pediu novo adiamento após apresentar duas novas testemunhas. Uma delas teria ouvido que o noivo de Stacey dissera: "Ela teve o que mereceu". Além disso, Jimmy teria comentado que a noiva fora enterrada com um vestido branco. Depois da morte de Stacey, Jimmy foi condenado a 10 anos de prisão pelo estupro de uma mulher que ele tinha sob custódia policial. Ele terminou a sentença no ano passado. A defesa alega que Jimmy tem histórico de brutalidade e racismo e que o cinto com o qual Stacey foi estrangulada não pertencia ao seu cliente. Uma parte dele, entretanto, foi achada perto de onde a picape de Jimmy estava estacionada.

O pedido da defesa por novo adiamento foi recusado, contou a CBS Austin.

Uma petição online pedindo que Rodney não seja executado em três semanas já tem mais de 80 mil assinaturas.

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